IDÉIA
[...] Quando uma idéia não tem raízes pode lançar um brilho passageiro, semelhante a essas flores que fazemos desenvolver à força, mas que em breve, por falta de sustento, morrem e delas não mais se fala. Ao contrário, as que têm uma base séria crescem e persistem, terminando por identificar-se de tal modo com os nossos hábitos que mais tarde nos admiramos de um dia havermos passado sem elas.
Referência: 
Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] É útil que todas as idéias, mesmo as mais contraditórias e as mais excêntricas, venham à luz; provocam o exame e o julgamento, e, se forem falsas, o bom senso lhes fará justiça. [...]
Referência: 
Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] quando uma idéia se propaga com a rapidez do relâmpago; quando encontra inumeráveis ecos nas classes mais esclarecidas da sociedade; quando tem suas raízes em todos os povos, desde que há homens na Terra; quando os maiores filósofos sagrados e profanos a proI I gramaram, é ilógico supor que não repouse senão na mentira e na ilusão.
Referência: 
Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Idéia é a representação mental de um objeto físico ou abstrato. É uma imagem. Não deixa de ser uma elaboração intelectual, uma concepção, daí sua confusão com o pensamento. Nela os sentidos físicos têm a função intermediária, conforme a espécie sensorial utilizada. Para se ter idéia de um livro, de uma flor, de uma casa, os sentidos precisam vê-los, cheirá-los, ou tocá-los. Para se ter idéia do timbre da voz de um cantor é preciso ouvi-lo.
Referência: 
Tempo de renovação. Prefácio de Lauro S. Thiago. Rio de Janeiro: FEB, 1989..
Toda criatura emite e recebe eflúvios e ondas de criação, renovação e destruição, no campo das idéias, porquanto a idéia é a força plástica exteriorizante e inextinguível da alma eterna, no infinito do espaço e do tempo.
Referência: 
Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
As idéias são forças que, como a eletricidade, arruínam o que encontram na passagem, quando não devidamente controladas.
Referência: 
Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
A idéia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Cada inteligência emite as idéias que lhe são peculiares, a se definirem por ondas de energia viva e plasticizante, mas se arroja de si essas forças, igual mente as recebe, pelo que influencia e é influenciada.
Referência: 
Encontro Marcado. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A idéia é um elemento vivo de curta ou longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe venhamos a imprimir. Força atuante – opera em nosso caminho, enquanto lhe asseguramos o movimento. Raio criador – estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação, enquanto lhe garantimos o impulso. Expressa flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente, até nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento, cadeia ou liberdade.
Referência: 
Vozes do grande além. Por diversos Espíritos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..