GÊNIO |
[...] O homem de gênio é um Espírito que tem vivido mais tempo; que, por conseguinte, adquiriu e progrediu mais do que aqueles que estão menos adiantados. Encarnando, traz o que sabe e, como sabe muito mais do que os outros e não precisa aprender, é chamado homem de gênio. Mas seu saber é fruto de um trabalho anterior e não resultado de um privilégio. Antes de renascer, era ele, pois, Espírito adiantado: reencarna para fazer que os outros aproveitem do que já sabe, ou para adquirir mais do que possui. |
Referência: A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] O homem de gênio é a encarnação de um Espírito adiantado que muito houvera já progredido. [...] |
Referência: O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
O gênio não é, pois, uma aberração psíquica e muito menos produto de uma deficiência física e sim um Espírito muito antigo, muito vivido, muito estudioso, que juntou ao longo dos séculos uma respeitável bagagem intelectual. É um produto do seu próprio esforço, uma vitória viva sobre si mesmo. Como todos nós, porém, está subordinado ao princípio universal da ética, ao bom uso dos talentos de que nos dizia Jesus. Se os empregar mal, terá que responder pela sua falha e reparar os danos que causar. |
Referência: Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial. Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães. Rio de Janeiro: FEB, 1975.. |
[...] Os homens de gênio, os grandes poetas, os sábios, os artistas, os inventores célebres, todos são, no mundo, executores do plano divino, desse plano majestoso de evolução, que carrega a alma para os pináculos da vida universal. |
Referência: Joana d’Arc médium. Trad. de Guillon Ribeiro. 22a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
[...] Os homens de gênio são inspirados, na acepção fatídica e transcendental dessa palavra. São os intermediários e mensageiros do pensamento superior. Sua missão é imperativa. É por eles que Deus conversa com o mundo; que incita e atrai a si a Humanidade. Suas obras são fanais que ele acende pela extensa rota dos séculos a fora. |
Referência: No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] é, antes de tudo, uma aquisição do passado, o resultado de pacientes estudos seculares, de lenta e penosa iniciação, que vieram a desenvolver no indivíduo aptidões imensas, uma profunda sensibilidade, que o predispõe às influências elevadas. [...] O gênio – dissemos – é uma mediunidade; os homens de gênio são médiuns em graus diversos e de várias ordens. [...] |
Referência: No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
O gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento. [...] |
Referência: O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o gênio é, para nós, o espírito humano no seu melhor estado de saúde e vigor. |
Referência: Deus na Natureza. Trad. de M. Quintão. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002.. |
[...] sob as mil formas que reveste, é uma colaboração com o Invisível, uma assunção da alma humana à divindade. |
Referência: Devassando o invisível. Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium. 1a ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] em qualquer sentido, nas manifestações artísticas mais diversas, é a síntese profunda de vidas numerosas, em que a perseverança e o esforço se casaram para as mais brilhantes florações da espontaneidade. [...] constitui a súmula dos mais longos esforços em múltiplas existências de abnegação e de trabalho, na conquista dos valores espirituais. [...] O homem genial é como a inteligência que houvesse atingido as mais perfeitas condições de técnica realizadora, por haver alcançado os elementos da espontaneidade; essa aquisição, porém, não o exime da necessidade de progredir moralmente, iluminando a fonte do coração. |
Referência: O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
Gênio é diligência aplicada. |
Referência: Entre irmãos de outras terras. Por diversos Espíritos. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Ver também
ALMA |
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