FELICIDADE |
A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber. Consiste também na penetração de todas as coisas, na ausência de sofrimentos físicos e morais, numa satisfação íntima, numa serenidade d’alma imperturbável, no amor que envolve todos os seres, por causa da ausência de atrito pelo contato dos maus, e, acima de tudo, na contemplação de Deus e na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos. A felicidade também existe nas tarefas cujo encargo nos faz felizes. [...] |
Referência: O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 57a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] Deus fez da felicidade o prêmio do trabalho e não do favoritismo, para que cada qual tivesse seu mérito. |
Referência: O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 57a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[Consiste a felicidade dos bons Espíritos] Em conhecerem todas as coisas; em não sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens. O amor que os une lhes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem. [...] |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A felicidade é um oceano de luz sem horizontes, sem margens, eterno, imenso, insondável, infinito [...]. |
Referência: Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A felicidade infinita é a sabedoria infinita, porque a soma de todos os gozos só cabe ao grau supremo de todos os conhecimentos. |
Referência: Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] Advertidos pela dor a cada falta que cometemos, vamos aprendendo a evitá-las e dia virá em que, percebendo que ser feliz é a conseqüência natural de ser bom, todos haveremos de cumprir a Lei de Amor, estabelecida por Deus para a felicidade de todos. |
Referência: As leis morais: segundo a filosofia espírita. 12a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] a verdadeira felicidade, aqui na Terra como no Céu, é uma decorrência da fe licidade que tenhamos proporcionado aos outros. |
Referência: Páginas de Espiritismo cristão. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993.. |
[...] A felicidade é o bem que alguém proporciona ao seu próximo. [...] [...] Caracteriza-se pela produtividade através do tempo e é mediata, vazada na elaboração das fontes vitais da paz de todos, a começar de hoje e não terminar nunca. Por isso não é deste mundo. |
Referência: Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.. |
Desafiadora meta que deve ser alcançada pelo ser inteligente, a felicidadade é fugidia, complexa e diferente de um para outro indivíduo, apresentando-se em um mosaico psicológico de variações que surpreendem. [...] |
Referência: Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Sucede, no entanto, a felicidade, por mais seja anelada, é sempre relativa enquanto se transita na Terra. Estando o ser humano sujeito aos impositivos orgânicos, sociais e governamentais, mergulhado profundamente no conjunto do grupo familiar, há todo um conjunto de fenômenos e de ameaças ao que denomina como felicidade, que lhe escapa ao controle pessoal. Somente uma visão realmente espiritualista e, por ideal, espiritista, oferece os meios hábeis para o encontro da felicidade, através da vivência dos postulados cristãos em clima de alegria e de libertação de preconceitos amargos e perversos, de realizações dignificadoras e de solidariedade, trabalhando o íntimo e os relacionamentos externos, de forma que se torne a existência laboriosa e rica de paz, ensejando contentamento e esperança de plenificação enquanto no mundo mesmo. [...] A felicidade, portanto, consistirá sempre no bem-estar que se pode conseguir subjetivamente em decorrência da vitória sobre si mesmo e objetivamente criando situações de harmonia, de progresso, de conforto, de saúde e de alegria de viver. Por fim, conseguindo-se experenciar com freqüência o lapidar conceito inscrito no pórtico do Templo de Apolo, em Delfos, Gnôthi seauton, que Sócrates conduziu a Atenas introduzindo-o em sua proposta filosófica. O “Conhece-te a ti mesmo” é ainda a chave que pode elucidar o enigma da felicidade, conforme o Espírito Santo Agostinho bem explicou em adendo à resposta que os Espíritos deram à pergunta formulada por Allan Kardec, de número 919, em O Livro dos Espíritos. |
Referência: Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] a felicidade jamais se expressa em regime de solidão, de individualismo, de personificação única. É hálito de luz que se transfunde, enquanto clarifica e liberta das trevas envolventes. |
Referência: Párias em redenção. Pelo Espírito Victor Hugo. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
É ter Deus no coração. |
Referência: A dor do meu destino. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
A legítima felicidade – a felicidade indestrutível – não é filha da riqueza, mas da paz de consciência. |
Referência: Estudando o Evangelho. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992.. |
[...] a Felicidade não é uma conquista exterior e sim interior, nem está subor dinada à satisfação de nossos desejos diante da vida, e sim ao desejo de compreender o que a vida espera de nós. |
Referência: Para viver a grande mensagem. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991.. |
A felicidade legítima não é mercadoria que se empresta. É realização íntima. |
Referência: Agenda cristã. Pelo Espírito André Luiz. 42a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A felicidade é uma equação de rendimento do esforço da criatura, na improvisação do bem e na extensão dele. |
Referência: Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Nossa felicidade maior é aquela que procede dos atos meritórios e dignos, na sementeira da caridade e da harmonia. |
Referência: Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Nossa felicidade maior reside em dar de nós mesmos na obra da redenção da própria alma. |
Referência: Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] Felicidade é obra do tempo, com a bênção de Deus. |
Referência: E a vida continua. Pelo Espírito André Luiz. 30a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] é uma obra de construção progressiva no tempo. [...] |
Referência: E a vida continua. Pelo Espírito André Luiz. 30a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
A nossa felicidade / É qual milagrosa estrela... / Brilha sempre ao nosso lado, / Mas nunca sabemos vê-la. |
Referência: Gotas de luz. Pelo Espírito Casimiro Cunha. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB. 2005.. |
[...] é o determinismo do Céu para todas as almas. [...] |
Referência: Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I. Romance de Emmanuel. 45a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Felicidade [...] é o pensamento correto. |
Referência: Instruções psicofônicas. Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Trabalharemos e sofreremos, assim, por amor, pelos séculos adiante, ajudando-nos uns aos outros a erguer a felicidade de nosso nível, até que possamos entrar todos juntos na suprema felicidade que consiste em nossa união com Deus para sempre. |
Referência: Justiça Divina. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
Felicidade, no fundo, é bondade crescente para que a alegria se faça maior. [...] |
Referência: Justiça Divina. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade. |
Referência: Vozes do grande além. Por diversos Espíritos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.. |
“Felicidade é a soma” – / Disse Marinho Irajá – / “Não daquilo que se toma, / Mas daquilo que se dá”. |
Referência: O Espírito de Cornélio Pires: antologia poética. Pelo Espírito Cornélio Pires. Apresentação de Elias Barbosa. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002.. |
A felicidade é bênção de luz que apenas medra no terreno da solidariedade. |
Referência: Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Felicidade é uma lei / Que se cumpre sem reclamos. / Só temos felicidade / Na medida da que damos. |
Referência: Trovadores do Além: antologia. Por diversos Espíritos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002.. |