Esp�rita verdadeiro |
[...] Crer em sua pr�pria infalibilidade, recusar o conselho da maioria e persistir num caminho que se demonstra mau e comprometedor, n�o � a atitude de um verdadeiro esp�rita. Seria dar prova de orgulho, se n�o de obsess�o. |
Referência: Instru��es de Allan Kardec ao Movimento Esp�rita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] n�o nos poder�amos equivocar quanto ao car�ter do verdadeiro esp�rita; h� nele uma franqueza de atitudes que desafia toda suspei��o, sobretudo quando corroborada pela pr�tica dos princ�pios da Doutrina. [...] |
Referência: Instru��es de Allan Kardec ao Movimento Esp�rita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] O dever dos verdadeiros esp�ritas, dos que compreendem o fim providencial da Doutrina, �, pois, antes de tudo, dedicar-se a combater a incredulidade e o ego�smo, que s�o as verdadeiras chagas da Humanidade, e a fazer prevalecer, tanto pelo exemplo quanto pela teoria, o sentimento de caridade, que deve ser a base de toda a religi�o racional, e servir de guia nas reformas sociais. [...] |
Referência: Instru��es de Allan Kardec ao Movimento Esp�rita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] um verdadeiro esp�rita deve ser, necessariamente, bom e benevolente para com os seus semelhantes, isto �, praticar a caridade evang�lica em sua mais vasta acep��o. |
Referência: Instru��es de Allan Kardec ao Movimento Esp�rita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Entre os esp�ritas reais � os que constituem o verdadeiro corpo dos aderentes � h� certas distin��es a fazer. Em primeira linha deve-se colocar os adeptos de cora��o, animados de uma f� sincera, que compreendem o objetivo e o alcance da Doutrina e lhe aceitam todas as conseq��ncias para si mesmos; seu devotamento � a toda prova e sem segunda inten��o; os interesses da causa, que s�o os da Humanidade, lhes s�o sagrados e jamais os sacrificam a uma quest�o de amor-pr�prio ou de interesse pessoal. Para eles o lado moral n�o � simples teoria: esfor�am-se por pregar pelo exemplo; n�o s� t�m coragem de sua opini�o: disto fazem uma gl�ria e, se necess�rio, sabem pagar com sua pessoa. Em seguida v�m os que aceitam a id�ia como filosofia, porque lhes satisfaz � raz�o, mas cuja fibra moral n�o � suficientemente tocada para compreender as obriga��es que a Doutrina imp�e aos que a assimilam. O homem velho est� sempre l� e a reforma de si mesmos lhes parece uma tarefa por demais pesada; mas como n�o est�o menos firmemente convencidos, entre eles encontram-se propagadores e defensores zelosos. Depois h� pessoas levianas, para quem o Espiritismo est� todo inteiro nas manifesta��es. Para estes � um fato, e nada mais; o lado filos�fico passa despercebido; o atrativo da curiosidade � o seu principal m�vel: extasiam-se perante um fen�meno e ficam frios diante de uma conseq��ncia moral. Finalmente, h� o n�mero ainda muito grande dos esp�ritas mais ou menos s�rios, que n�o puderam colocar-se acima dos preconceitos e do que dir�o, contidos pelo temor do rid�culo; aqueles que considera��es pessoais ou de fam�lia, com interesses por vezes respeit�veis a gerir, de algum modo s�o for�ados a manter-se afastados. Todos esses, numa palavra, que por uma causa ou por outra, boa ou m�, n�o se p�em em evid�ncia. A maior parte n�o desejaria mais do que se confessar, mas n�o ousam ou n�o podem. Isto vir� mais tarde, � medida que virem outros faz�-lo e que n�o houver perigo; ser�o os esp�ritas de amanh�, como os outros s�o os da v�spera. Todavia, n�o se pode exigir muito deles, porque � preciso uma for�a de car�ter que n�o � dada a todos, para enfrentar a opini�o em certos casos. � preciso, pois, levar em conta a fraqueza humana. [...] |
Referência: Instru��es de Allan Kardec ao Movimento Esp�rita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] s�o os verdadeiros esp�ritas, os esp�ritas crist�os. Esta distin��o � importante porque explica bem as anomalias aparentes. Sem isso seria dif�cil compreender-se a conduta de certas pessoas. Ora, o que reza esta moral? Amai-vos uns aos outros; perdoai aos vossos inimigos; retribu� o mal com o bem, n�o tenhais �dio, nem rancor, nem animosidade, nem inveja, nem ci�me; sede severos para convosco mesmos e indulgentes para com os outros. Tais devem ser os sentimentos de um verdadeiro esp�rita, daquele que v� o fundo e n�o a forma, que p�e o Esp�rito acima da mat�ria; este pode ter inimigos, mas n�o � inimigo de ningu�m, pois n�o deseja o mal a ningu�m e, como mais forte raz�o, n�o procura fazer o mal a quem quer que seja. |
Referência: Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] as qualidades do verdadeiro esp�rita s�o a abnega��o e a humildade, segundo esta m�xima do Cristo: �Quem se exalta ser� humilhado�. [...] |
Referência: Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] Cabe a n�s, aos verdadeiros esp�ritas, aos que v�em no Espiritismo algo al�m de experi�ncias mais ou menos curiosas, faz�-lo compreendido e espalhado, tanto pregado pelo exemplo quanto pela palavra. [...] |
Referência: Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] Assim como reconhecemos o bom general por sua coragem e por seus talentos, o verdadeiro esp�rita � reconhecido por suas qualidades. Ora, a primeira de que se deve dar provas � a abnega��o da personalidade; �, pois, por seus atos que o reconhecemos, mais que pelas palavras. O que � necess�rio para uma tal dire��o � um verdadeiro esp�rita, e o esp�rita verdadeiro n�o se deixa mover pela ambi��o, nem pelo amor-pr�prio. E E E[...] |
Referência: Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
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