DEMÔNIO |
Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...] |
Referência: O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 57a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...] |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...]. |
Referência: O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...]. |
Referência: Obras póstumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana. |
Referência: Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...]. |
Referência: Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito. |
Referência: Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1981.. |
Espírito obsessor. |
Referência: Síntese de o Novo Testamento. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979.. |
[...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal. |
Referência: Eleonora. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...] |
Referência: (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v.. |
[...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne. |
Referência: As mesas girantes e o Espiritismo. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho. |
Referência: Boa nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 1a ed. especial. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade. |
Referência: Lázaro redivivo. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...] |
Referência: Libertação. Pelo Espírito André Luiz. 29a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos... |
Referência: Obreiros da vida eterna. Pelo Espírito André Luiz. 31a ed. Rio de Janeiro: FEB. 2006.. |
Ver também
DRAGÃO |
DOZE TRIBOS DE ISRAEL |
DOZE TRIBOS DE ISRAEL |
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