TRANSFIGURA��O
Podendo o Esp�rito operar transforma��es na contextura do seu envolt�rio perispir�tico e irradiando-se esse envolt�rio em torno do corpo qual atmosfera flu�dica, pode produzir-se na superf�cie mesma do corpo um fen�meno an�logo ao das apari��es. Pode a imagem real do corpo apagar-se mais ou menos completamente, sob a camada flu�dica, e assumir outra apar�ncia; ou, ent�o, vistos atrav�s da camada flu�dica modificada, os tra�os primitivos podem tomar outra express�o. [...] [...] O fen�meno resulta, portanto, de uma transforma��o flu�dica; � uma esp�cie de apari��o perispir�tica, que se produz sobre o pr�prio corpo do vivo e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao longe, como nas apari��es propriamente ditas. [...]
Referência: 
A G�nese: os milagres e as predi��es segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] em virtude da irradia��o flu�dica, pode modificar a apar�ncia de um indiv�duo [...].
Referência: 
A G�nese: os milagres e as predi��es segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] Consiste na mudan�a do aspecto de um corpo vivo. [...] Figuremos agora o perisp�rito de uma pessoa viva, n�o isolado, mas irradiando-se em volta do corpo, de maneira a envolv�-lo uma esp�cie de vapor. Nesse estado, pass�vel se torna das mesmas modifica��es de que o seria, se o corpo estivesse separado. Perdendo ele a sua transpar�ncia, o corpo pode desaparecer, tornar-se invis�vel, ficar velado, como se mergulhado numa bruma. Poder� ent�o o perisp�rito mudar de aspecto, fazer-se brilhante, se tal for a vontade do Esp�rito e se este dispuser de poder para tanto. Um outro Esp�rito, combinando seus fluidos com os do primeiro, poder�, a essa combina��o de perisp�ritos, imprimir a apar�ncia que lhe � pr�pria, de tal sorte, que o corpo real desapare�a sob o envolt�rio flu�dico exterior, cuja apar�ncia pode variar � vontade do Esp�rito. Esta parece ser a verdadeira causa do estranho fen�meno e raro, cumpra se diga, da transfigura��o.
Referência: 
O Livro dos m�diuns ou Guia dos m�diuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O perisp�rito das pessoas vivas goza das mesmas propriedades que o dos Esp�ritos. Como j� foi dito, o daquelas n�o se acha confinado no corpo: irradia e forma em torno deste uma esp�cie de atmosfera flu�dica. Ora, pode suceder que, em certos casos e dadas as mesmas circunst�ncias, ele sofra uma transforma��o [...]: a forma real e material do corpo se desvanece sob aquela camada flu�dica, se assim nos podemos exprimir, e toma por momentos uma apa r�ncia inteiramente diversa, mesmo a de outra pessoa ou a do Esp�rito que combina seus fluidos com os do indiv�duo, podendo tamb�m dar a um semblante feio um aspecto bonito e radioso. Tal o fen�meno que se designa pelo nome de transfigura��o [...]. O fen�meno da transfigura��o pode operar-se com intensidades muito diferentes, conforme o grau de depura��o do perisp�rito, grau que sempre corresponde � eleva��o moral do Esp�rito. Cinge-se �s vezes a uma simples mudan�a no aspecto geral da fisionomia, enquanto que doutras vezes d� ao perisp�rito uma apar�ncia luminosa e espl�ndida.
Referência: 
Obras p�stumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A transfigura��o n�o � mais do que uma modifica��o de apar�ncia, uma mudan�a, uma altera��o dos tra�os fision�micos, oper�vel pela a��o do pr�prio Esp�rito sobre o seu envolt�rio, ou por uma influ�ncia estranha. O corpo n�o muda nunca, mas, em conseq��ncia de uma contra��o nervosa, toma apar�ncia diversas.
Referência: 
A granja do sil�ncio: documentos p�stumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarna��o. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
Por meio do corpo et�reo � que, finalmente, podemos explicar o milagre da transfigura��o. A um Esp�rito poderoso e puro, poss�vel � operar magn�fica transforma��o no fluido que o envolve. Sob essa camada di�fana, a figura real do corpo pode-se modificar, como atrav�s de um prisma, e tomar uma express�o radiosa, conservando a fisionomia que lhe � pr�pria. Se bem que em grau mais fraco, todos os dias vemos operar -se esse milagre. Sob o imp�rio de uma paix�o m�, um lindo semblante assume horrendo aspecto, enquanto um rosto desgracioso se ilumina e embeleza, ao ponto de se tornar admir�vel, depois de uma a��o her�ica, ou sob o influxo de um pensamento sublime.
Referência: 
O Esp�rito Consolador, ou os nossos destinos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..