SEXAGEM
A escolha do sexo do futuro filho é hoje uma possibilidade genética ofertada aos pais. Cumpre-lhes, não obstante, respeitar os desígnios divinos, considerando que desde o primeiro homem na face da Terra tal decisão é divina. Contudo, se Deus delega-a ao homem, que se processe em clima de profunda reflexão e prece, para que a intuição flua do plano maior.
Referência: 
Genética e Espiritismo. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O sexo, na essência, é energia divina. Força da vida, encontra-se na base de todos os processos de evolução dos seres. [...] O sexo é energia da própria vida. Todos nós somos chamados a administrá-la em nós mesmos e somos responsáveis pelo que fazemos com ela.
Referência: 
Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A definição primária da palavra sexo, segundo o dicionário é: “Diferença física e constitutiva do homem e da mulher, do macho e da fêmea”. Esta definição é baseada unicamente no aspecto físico, diferenciando a condição orgânica do masculino e do feminino. [...] O sexo, para a maioria esmagadora das criaturas humanas, está restrito à função dos órgãos genésicos. É muito natural esta visão, em virtude da profunda ignorância humana com relação ao Espírito. Sexo não é somente o prazer de minutos e a permuta de células sexuais.
Referência: 
Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O sexo, em essência, é psicológico, pois o fisiológico é comandado pela estrutura psíquica que cada um de nós guarda no campo mental. Os Espíritos da Terra, de condição ainda bastante inferior, conservam, na sua estrutura psicológica profunda, particularidades marcadamente masculinas ou acentuadamente femininas. [...]
Referência: 
Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] [é] precioso instrumento de equilíbrio psicossomático. [...] [...] é faculdade criadora da alma, a serviço do amor, sendo os órgãos genitais masculinos e femininos apenas o seu aparelhamento de exteriorização, assim como os olhos o são para a vista, o cérebro para o pensamento, etc.
Referência: 
Páginas de Espiritismo cristão. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993..
Os lexicógrafos conceituam o sexo como sendo a “conformação particular do ser vivo que lhe permite uma função ou papel especial no ato da geração”. Biologicamente, são os “caracteres estruturais e funcionais pelos quais um ser vivo é classificado como macho ou fêmea...” [...] é dos mais importantes fatores constitutivos da personalidade, graças aos ingredientes estimulantes ou desarmonizantes do equilíbrio, de que se faz responsável. [...] O sexo [...] procede do espírito, cujo comportamento numa existência insculpe na vindoura as condições emocionais e estruturais necessárias à evolução moral.
Referência: 
Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999..
O sexo, em si mesmo, é instrumento excretor, a serviço da vida. Programado pela Divindade para servir de veículo à perpetuação da espécie nos seres pelos quais se expressa, tem sido gerador de incontáveis males, através dos tempos, em face do uso que o homem, em especial, lhe tem dado. [...] Seja, porém, qual for a forma sob a qual se expresse o sexo na vida, ele é departamento orgânico importante, credor de respeito e consideração, não apenas máquina de satisfação dos instintos egoístas, imediatistas... [...]
Referência: 
Loucura e obsessão. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..
O sexo é departamento divino para a preservação da vida na Terra. Ínsito em todas as criaturas, o mecanismo da reprodução é comandado pela Mente Suprema, que gera automatismos iniciais até o momento da conquista da razão, na Humanidade, quando o discernimento estabelece a ética do comportamento saudável para a dignificação dos seres, arrancando-os dos impulsos meramente instintivos para as eleições do amor, em ascese transcendente. Face às finalidades elevadas a que se destina, quais a encarnação e as reencarnações, a permuta de hormônios físicos e psíquicos, a união dos sentimentos e a fixação dos afetos, quaisquer desrespeitos às suas finalidades superiores tornam-se fatores de desequilíbrios, de desajustes, de perturbações, gerando ódios inomináveis, rudes embates, sofrimentos dolorosos, seqüelas espirituais demoradas... No sexo encontram-se as matrizes de muitos fenômenos que se transferem de uma para outra existência, atando ou libertando os Espíritos conforme a pauta da utilização que se lhe faculte. Dessa forma, quanto mais lúcido o ser, mais responsável se torna pela função, conduta e exercício sexual. lnfelizmente, em razão do prazer que proporciona, em todas as épocas e hoje, particulamente, o sexo tem sido instrumento de viciações ignóbeis, de explorações sórdidas, de crimes inimagináveis, tornando-se veículo de promoção social, comercial, artística e cultural, com graves e imprevisíveis conseqüências. Combatido tenazmente pelos preconceitos religiosos durante mais de mil anos, liberou-se enfim sob o estandarte das conquistas humanas, porém envilecendo-se, corrompendo-se, exaurindo vidas e se transformando em fator essencial a que quase todos aspiram. Conduzido corretamente e dignificado pelo amor, torna-se fonte de alegria, gerando felicidade, harmonizando e produzinho beleza ao lado das criações que proporciona.
Referência: 
Trilhas da libertação. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é um santuário onde Deus faz renascer a gloriosa semente da Vida. [...] Ele [...] é a porta da vida nos mundos como o nosso. É a ante-sala de vivência espiritual. [...]
Referência: 
Uma luz no meu caminho. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
O sexo é organização específica por onde os mecanismos de sublimação podem dar-se e, também, por onde o amor favorece os impulsos que buscam sempre o equilíbrio das emoções. [...]
Referência: 
Forças sexuais da alma. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991..
[...] em determinada personalidade seria conseqüência das necessidades que o eu reclama para construir-se.
Referência: 
Visão espírita nas distonias mentais. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992..
O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.
Referência: 
Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. 29a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] substância mental, determinando mentalmente as formas em que se expressa. Representa, desse modo, não uma energia fixa da Natureza, trabalhando a alma, e sim uma energia variável da alma, com que ela trabalha a Natureza em que evolve, aprimorando a si mesma. [...] uma força do Criador na criatura, destinada a expandir-se em obras de amor e luz que enriquecem a vida, igualmente condicionada à lei de responsabilidade, que nos rege os destinos. [...] Contudo, é preciso não esquecer que mencionamos o sexo como força de amor nas bases da vida, totalizando a glória da Criação. [...] analisado na essência, é a soma das qualidades femininas ou masculinas que caracterizam a mente, razão por que é imprescindível observá-lo, do ponto de vista espiritual, enquadrando-o na esfera das concessões divinas que nos cabe movimentar com respeito e rendimento na produção do bem. [...] no corpo humano é assim como um altar de amor puro que não podemos relegar à imundície, sob pena de praticar as mais espantosas crueldades mentais, cujos efeitos nos seguem, invariáveis, depois do túmulo... [...] é a soma das qualidades passivas ou positivas do campo mental do ser.
Referência: 
Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
E, sem dúvida, o sexo será sempre uma das portas mais importantes do sentimento.
Referência: 
Correio fraterno. Por diversos Espíritos. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento e renovação, capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas, conforme o rumo que se lhe dê. [...] é uma espécie de caminho sublime para a manifestação do amor criativo, no campo das formas físicas e na esfera das obras espirituais, e, se não for respeitado por uma sensata administração dos valores de que se constitui, vem a ser naturalmente tumultuado pelas inteligências animalizadas que ainda se encontram nos níveis mais baixos da evolução.
Referência: 
Estante da vida. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Em qualquer circunstância, recordemos que o sexo é um altar criado pelo Senhor, no templo imenso da vida.
Referência: 
Relicário de luz. Autores diversos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais.
Referência: 
Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. 24a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..
[...] a fonte viva das energias em que a sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Referência: 
Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. 24a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..
A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa [...]. O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime, não obstante reconhecermos que a maioria das consciências encarnadas permanecem seguramente ajustadas à sinergia mente-corpo, em marcha para mais vasta complexidade de conhecimento e emoção. [...] O sexo reside na mente, a expressar-se no corpo espiritual, e conseqüentemente no corpo físico, por santuário criativo de nosso amor perante a vida, e, em razão disso, ninguém escarnecerá dele, desarmonizando-lhe as forças, sem escarnecer e desarmonizar a si mesmo.
Referência: 
Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..