RELIGIÃO
[...] A Religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum esteja em oposição àquelas qualidades [atributos divinos]; aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem.
Referência: 
A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
No estado atual da opinião e dos conhecimentos, a Religião, que terá de congregar um dia todos os homens sob o mesmo estandarte, será a que melhor satisfaça à razão e às legítimas aspirações do coração e do espírito; que não seja em nenhum ponto desmentida pela ciência positiva; que, em vez de se imobilizar, acompanhe a Humanidade em sua marcha progressiva, sem nunca deixar que a ultrapassem; que não for nem exclusivista, nem intolerante; que for a emancipadora da inteligência, com o não admitir senão a fé racional; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais lógico, o mais de harmonia com as necessidades sociais, o mais apropriado, enfim, a fundar na Terra o reinado do bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais.
Referência: 
A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 5a ed. francesa. 48a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção larga e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunhão de sentimentos, de princípios e de crenças; consecutivamente, esse nome foi dado a esses mesmos princípios codificados e formulados em dogmas ou artigos de fé. [...]
Referência: 
Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Eis como entendo a caridade cristã. Compreendo uma religião que nos prescreve retribuamos o mal com o bem e, com mais forte razão, que retribuamos o bem com o bem. Nunca, entretanto, compreenderia a que nos prescrevesse que paguemos o mal com mal.
Referência: 
Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] a melhor de todas as religiões é aquela que só ensina o que é conforme à Bondade e Justiça de Deus; que dá de Deus a maior e mais sublime idéia e não o rebaixa emprestando-lhe as fraquezas e as paixões da humanidade; que torna os homens bons e virtuosos e lhes ensina a amarem-se todos como irmãos; que condena todo mal feito ao próximo; que não autoriza a injustiça sob qualquer forma ou pretexto que seja; que nada prescreve de contrário às leis imutáveis da Natureza, porque Deus não se pode contradizer; aquela cujos ministros dão o melhor exemplo de bondade, caridade e moralidade; aquela que procura melhor combater o egoísmo e lisonjear menos o orgulho e a vaidade dos homens; aquela, finalmente, em nome da qual se comete menos mal, porque uma boa religião não pode servir de pretexto a nenhum mal; ela não lhe deve deixar porta alguma aberta, nem diretamente, nem por interpretação. Vede, julgai e escolhei.
Referência: 
O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A Religião é antes sentimento, que conhecimento [...].
Referência: 
Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A Religião é a alma da adoração e da justiça; o corpo dessa alma é a igreja universal.
Referência: 
Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A Religião é um laço de atração e aproximação entre Deus e a criatura; atração da parte do Criador, que é a vontade absoluta e eterna; aproximação por parte da criatura racional, que é a vontade relativa, subordinada à ordem harmoniosa, estabelecida pela sabedoria suprema que tudo dirige e estimula.
Referência: 
Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] vejo-a como um anjo à Terra baixando para pô-la em comunicação com os céus, para consolar os mortais e desenvolver neles os desejos de eterna felicidade!
Referência: 
Entre dois mundos. Trad. de M. Quintão. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999..
[...] A Religião (do latim religare, ligar, unir), bem compreendida, deveria ser um laço que prendesse os homens entre si, unindo-os por um mesmo pensamento ao princípio superior das coisas [...]. É, igualmente, a expressão das leis eternas, e, sob este ponto de vista, tende a confundir-se com a Filosofia, fazendo com que esta passe do domínio da teoria ao da execução, tornando-se vivaz e ativa.
Referência: 
Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos. Trad. de João Lourenço de Souza. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Cada religião é um reflexo do pensamento eterno, envolto nas sombras e nas imperfeições do pensamento humano [...]. As religiões são mais ou menos verdadeiras; são, sobretudo, as estações que o espírito humano percorre, para elevar-se às concepções sempre mais largas do futuro do ser e da natureza de Deus. [...]
Referência: 
Joana d’Arc médium. Trad. de Guillon Ribeiro. 22a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] é o esforço da Humanidade para comunicar com a Essência eterna e divina.
Referência: 
O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A Religião só admite a verdade, é certo; mas as religiões... são o manto das misérias humanas. [...] devem servir para aproximar o homem de Deus, porque as religiões são um freio ao galope das paixões; uma vez que não conseguem melhorar-nos intimamente, tão ateu é o que diz não crer em Deus, como o que levanta uma capela para encobrir um crime.
Referência: 
Fragmentos das memórias do Padre Germano. Pelo Espírito Padre Germano. Trad. de Manuel Quintão. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] A Religião, ou melhor direi, a ação do Cristo, é o maior monumento que a Humanidade apresenta.
Referência: 
Do país da luz. Por diversos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2003. 4 v.: v. 1, 8a ed.; v. 2, 7a ed.; v. 3, 6a ed.; v. 4, 5a ed..
[...] A Religião, com efeito, não é, em essência, mais do que o encontro de dois amores: o amor de Deus, que procura o homem, e o amor do homem, que busca a Deus, ou lhe corresponde. [...]
Referência: 
O Espírito Consolador, ou os nossos destinos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é uma crença na existência de seres superiores ao homem e capazes de exercer uma influência boa ou má sobre o seu destino, e a convicção de que a existência do homem não se limita à vida presente, mas se estende a outra, além da morte.
Referência: 
Bases científicas do Espiritismo. Traduzido da 6a ed. inglesa por F. R. Ewerton Quadros. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..
As religiões têm sua razão de ser na necessidade de unir os homens a Deus e uns aos outros, favorecendo-lhes a busca constante de crescimento.
Referência: 
Tempo de renovação. Prefácio de Lauro S. Thiago. Rio de Janeiro: FEB, 1989..
[...] As religiões, os livros sagrados e as tradições são repositórios naturais nos quais a comunicação entre os dois mundos se faz patente.
Referência: 
Tempo de renovação. Prefácio de Lauro S. Thiago. Rio de Janeiro: FEB, 1989..
Religião, em sentido amplo, é a busca de Deus. É a ligação com Deus que cada Espírito procura manter, na medida do próprio estágio evolutivo. Nesse sentido, o Espiritismo é Religião. Entendemos ser ele a Religião, não mais uma religião. Se o vocábulo religião, como muitos outros, tem conotações diferentes, diante da pobreza da linguagem humana, nada impede aos espíritas usá-lo na acepção que nos parece correta.
Referência: 
Tempo de transição. Prefácio de Francisco Thiesen. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990..
Neste ligeiro esboço, consideramos Religião não somente os diversos cultos externos e internos, mas, de forma abrangente, toda doutrina ou crença religiosa que leva o homem a aceitar a existência de uma causa suprema, determinante das leis universais nem sempre compreendidas, mas pelo menos pressentidas. Nesse sentido, o instinto religioso é comum a todo o gênero humano, independentemente de raça, de época e de estágio evolutivo, acompanhando a Humanidade desde os tempos primitivos até os nossos dias.
Referência: 
Tempo de transição. Prefácio de Francisco Thiesen. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990..
[...] Religião, em sua acepção lata, é Ciência e também Amor.
Referência: 
Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..
A verdadeira Religião, dizia Pestalozzi, não é outra coisa senão a moralidade. [...]
Referência: 
Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação. Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980. 3 v..
[...] as religiões são como as linguagens. Cada doutrina envia a Deus, a seu modo, o voto de súplica ou de adoração. [...]
Referência: 
Crônicas de além-túmulo. Pelo Espírito Humberto de Campos. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1986..
Religião é caminho / De sublime comunhão / Que o céu abre, cada dia, / À marcha do coração.
Referência: 
Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
[...] A Religião digna, qualquer que seja o templo em que se expresse, é um santuário de educação da alma, em seu gradativo desenvolvimento para a imortalidade. [...]
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A Religião é o sentimento divino que prende o homem ao Criador. As religiões são organizações dos homens, falíveis e imperfeitas como eles próprios; dignas de todo o acatamento pelo sopro de inspiração superior que as faz surgir, são como gotas de orvalho celeste, misturadas com os elementos da Terra em que caíram. [...]
Referência: 
Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade. Pelo Espírito Emmanuel. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Religião é o sentimento divino, cujas exteriorizações são sempre o amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia operam o trabalho da experimentação e do raciocínio, a Religião edifica e ilumina os sentimentos.
Referência: 
O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] sentimento divino que clarifica o caminho das almas e que cada espírito apreenderá na pauta do seu nível evolutivo. Neste sentido, a Religião é sempre a face augusta e soberana da Verdade [...].
Referência: 
O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] significa atividade e diligência no bem, de vez que sabemos o Mestre Divino à nossa espera na pessoa de nossos semelhantes necessitados. [...]
Referência: 
Relicário de luz. Autores diversos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é a força que alarga os potenciais do sentimento. [...] A Religião é a força que está edificando a Humanidade. É a fábrica invisível do caráter e do sentimento. [...] escola soberana de formação moral do povo, dotando o espírito de poderes e luzes para a viagem da sublimação.
Referência: 
Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..