Pecado original
O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado origi nal: uns cederam à tentação, outros resistiram.
Referência: 
O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O pecado original [...] não é o que faz objeto do ensino dogmático da Igreja: significa a culpa inicial do Espírito, tornado, por isso, passível de expiação por encarnações sucessivas.
Referência: 
A personalidade de Jesus. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
[...] a culpa de que o homem tem a responsabilidade, é a de suas anteriores existências que lhe cumpre extinguir por seus méritos, resignação e intrepidez nas provações.
Referência: 
Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência. Trad. de Leopoldo Cirne. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] A criança não nasce contaminada pelo pecado original, simplesmente porque não existe o pecado original. Na perspectiva espírita, não existe nem mesmo o pecado. A criança é um espírito reencarnado que representa um projeto esperançoso de renovação traçado por Deus. Nós não precisamos salvar a ninguém, todos estamos salvos, pois somos destinados à perfeição e teremos tantas oportunidades reencarnatórias, quantas forem necessárias, para atingirmos essa meta e, dependendo do esforço que estejamos empreendendo na direção adequada, poderemos atingi-la mais ou menos rapidamente, com mais ou com menos sofrimento. A predisposição é para o desenvolvimento desse potencial positivo que trazemos, quando despertamos no mundo para mais uma experiência encarnatória.
Referência: 
Os caminhos do amor. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Ver também QUEDA |