OBSESS�O |
Princípio invariável: – Em todos os casos de obsessão há sempre um estado mórbido a combater – estado mórbido esse que é causa ou efeito. Sendo assim, o estudo fisiológico é imprescindível, meus amigos, os meios terapêuticos são mais que necessários [...]. [...] Mas a obsessão é uma montanha extraordinária de paixões e sentimentos desordenados, para cuja destruição precisais das ferramentas do amor, das ferramentas da humildade e da verdadeira abnegação. |
Referência: A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. [...] Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que com freqüência se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele em precedente existência. |
Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpra se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. [...] A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. |
Referência: O Livro dos m�diuns ou Guia dos m�diuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características: 1a Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam; 2a Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe; 3a Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitados e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas; 4a Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam; 5a Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis; 6a Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe; 7a Necessidade incessante e inoportuna de escrever; 8a Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado; 9a Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto. |
Referência: O Livro dos m�diuns ou Guia dos m�diuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, isto é, o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, impondo-se-lhes sob nomes apócrifos e impedindo que se comuniquem com outros Espíritos. [...] |
Referência: O que � o Espiritismo: no��es elementares do mundo invis�vel, pelas manifesta��es dos Esp�ritos. 52a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre certas pessoas, com o objetivo de as escravizar e submeter à vontade deles, pelo prazer que experimentam em fazer o mal. |
Referência: Obras p�stumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] a obsessão é um dos grandes escolhos do Espiritismo [...] |
Referência: Viagem esp�rita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Obsessão é a influência de Espíritos maus sobre qualquer pessoa, visando a atormentá-la e fazê-la praticar atos ridículos e maléficos. Nessas condições, tal pessoa fica como se fosse atacada de demência. Toda obsessão, porém, é recíproca, dividindo-se a culpa entre o agressor e o agredido. |
Referência: Cr�nicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial. Pref�cio de Abelardo Idalgo Magalh�es. Rio de Janeiro: FEB, 1975.. |
[...] Distúrbio espiritual de longo curso, a obsessão procede dos painéis íntimos do homem, exteriorizando-se de diversos modos, com graves conseqüências, em forma de distonias mentais, emocionais e desequilíbrios fisiológicos. |
Referência: Estudos esp�ritas. Pelo Esp�rito Joanna de �ngelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.. |
Parasita pertinaz, a obsessão se constitui de toda idéia que se fixa de fora para dentro – como na hipnose, por sugestão consciente ou não, como pela incoercível persuasão de qualquer natureza a que se concede arrastar o indivíduo. Ou, de dentro para fora, pela dominadora força psíquica que penetra e se espraia, no anfitrião que a agasalha e sustenta, vencendo-lhe as débeis resistências. |
Referência: Estudos esp�ritas. Pelo Esp�rito Joanna de �ngelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.. |
Toda obsessão decorre da perfeita sintonia entre o agente perturbador e o paciente perturbado. Sintonia por comunhão mental na mesma faixa vibratória ou por identificação idealista através das correntes do pensamento. [...] a obsessão é enfermidade espiritual de erradicação demorada e difícil, pois que muito mais depende do encarnado perseguido do que do desencarnado perseguidor. |
Referência: Lampad�rio esp�rita. Pelo Esp�rito Joanna de �ngelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A obsessão é virose de vasta gênese, muito desconhecida entre os estudiosos da saúde física e mental. Suas sutilezas e variedades de manifestações têm ângulos e complexidades muito difíceis de ser detectados pelos homens, em face da dificuldade de penetrar-lhe nas profundezas geradoras do problema. |
Referência: Loucura e obsess�o. Pelo Esp�rito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.. |
Assim, é sempre conveniente recordar, a obsessão é uma ponte de duas vias: o Espírito que a transita e segue na direção do homem somente logra passagem porque este lhe vem em busca, em face das mesmas necessidades, compromissos e grau de evolução. A ocorrência, portanto, da enfermidade obsessiva somente se dá porque ambos os litigantes são afins, sendo a aparente vítima o endividado, e o cobrador, que deveria perdoar, o infeliz real, carente de socorro e misericórdia. [...] |
Referência: Loucura e obsess�o. Pelo Esp�rito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.. |
Obsessão – segundo Allan Kardec – é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança. [...] As causas da obsessão variam, de acordo com o caráter do Espírito. É, às vezes, uma vingança que este toma de um indivíduo de quem guarda queixas do tempo de outra existência. Muitas vezes, também, não há mais do que desejo de fazer mal: o Espírito, como sofre, entende de fazer que os outros sofram; encontra uma espécie de gozo em os atormentar, em os vexar, e a impaciência que por isso a vítima demonstra mais o exacerba, porque esse é o objetivo que colima, ao passo que a paciência o leva a cansar-se. [...] A obsessão, sob qualquer modalidade que se apresente, é enfermidade de longo curso, exigindo terapia especializada de segura aplicação e de resultados que não se fazem sentir apressadamente. Os tratamentos da obsessão, por conseguinte, são complexos, impondo alta dose de renúncia e abnegação àqueles que se oferecem e se dedicam a tal mister. [...] Transmissão mental de cérebro a cérebro, a obsessão é síndrome alarmante que denuncia enfermidade grave de erradicação difícil. A princípio se manifesta como inspiração sutil, depois intempestivamente, para com o tempo fazer-se interferência da mente obsessora na mente encarnada, com vigor que alcança o clímax na possessão lamentável. Idéia negativa que se fixa, campo mental que se enfraquece, dando ensejo a idéias negativas que virão. Da mesma forma que as enfermidades orgânicas se manifestam onde há carência, o campo obsessivo se desloca da mente para o departamento somático onde as imperfeições morais do pretérito deixaram marcas profundas no perispírito. |
Referência: Nos bastidores da obsess�o. Pelo Esp�rito Manoel Philomeno de Miranda. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Obsessão: interferência / No aparelho receptor. / Defeito que só conserta / Na eletrônica do Amor. |
Referência: Centelhas de sabedoria. Por diversos autores espirituais. Rio de Janeiro: FEB, 1976.. |
Ação pela qual Espíritos inferiores influenciam, maleficamente, os encarnados. |
Referência: Estudando a mediunidade. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
O que determina o grau e a intensidade da obsessão são, em princípio, as causas que motivaram o perseguidor a atacar o encarnado, assim como a sua maior ou menor resistência ao assédio. |
Referência: Mediunidade e evolu��o. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987.. |
A obsessão, ou loucura por constragimento, é, sem dúvida, uma das mais tremendas desgraças que poderão atingir o ser humano. Constitui provação, na maioria dos casos é expiação, resgate doloroso e humilhante daquele que, no passado ou mesmo na existência vigente, andou ultrajando a lei do Criador com atos criminosos contra o próximo. A obsessão é o desespero que envolve a criatura, a alucina e deprime, sujeitando-a às mais deploráveis conseqüências, até a queda moral e mesmo o suicídio. [...] |
Referência: O drama da Bretanha. Pelo Esp�rito Charles. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.. |
As obsessões apresentam-se, costumeira-mente, em sintomas oscilantes, nem sempre bem definidos, mostrando-se com inclinações ora para as neuroses, ora para as personalidades psicopáticas; mesmo assim, em ambos os grupos, as inserções de características psicóticas estão quase sempre presentes. [...] |
Referência: Vis�o esp�rita nas distonias mentais. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992.. |
A obsessão, como processo negativo, possui estruturação bem definida, obedecendo a intermináveis gradações, com específica localização nas raízes do psiquismo. |
Referência: Vis�o esp�rita nas distonias mentais. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992.. |
Obsessão – do latim obsessione. Impertinência, perseguição, vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito, e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania. Vulgarmente a palavra obsessão é usada para significar idéia fixa em alguma coisa, gerando um estado mental doentio, daí podendo advir manias, cacoetes, atitudes estranhas. Entre nós, espíritas, o termo tem acepção mais profunda, tal como foi colocado pelo Codificador. Confrontando a significação vulgar do vocábulo e a definição de Kardec, verificamos que a “preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito”, pode também resultar da certeza da culpa existente nos recessos da mente, denotando realmente “perseguição” a traduzir-se na presença do obsessor que vem desforrar-se do antigo algoz ou comparsa. Esclarece ainda o mestre lionês: “[...] a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem freqüentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência”. Obsessão – cobrança que bate às portas da alma – é um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extinguiu. [...] configura-se a obsessão toda vez que alguém, encarnado ou desencarrnado, exercer sobre outrem constrição mental negativa – por um motivo qualquer – através de simples sugestão, indução ou coação, com o objetivo de domínio – processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no plano espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos o obsessor e o obsidiado. |
Referência: Obsess�o/desobsess�o: profilaxia e terap�utica esp�ritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Obsessão é a escravização temporária do pensamento, imantando credores e devedores, que inconscientemente ou não se buscam pelas leis cármicas. |
Referência: Obsess�o/desobsess�o: profilaxia e terap�utica esp�ritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
A obsessão é a escravização momentânea do pensamento, quando este se apresenta tolhido na sua livre manifestação, em razão de onda mental alheia que o constringe e perturba, impedindo a sua expansão, o seu vôo. Qualquer cativeiro é doloroso. O cativeiro físico apresenta a possibilidade de deixar liberto o pensamento cativo. Na obsessão, entretanto, o ser torna-se escravo de maneira integral. É a pior forma de servidão. A mais pungente. E também a que mais toca o coração. |
Referência: Obsess�o/desobsess�o: profilaxia e terap�utica esp�ritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
Prisão interior. “Cela pessoal” – nos diz Joanna de Ângelis – onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. [...] |
Referência: Obsess�o/desobsess�o: profilaxia e terap�utica esp�ritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] criamos e mantemos facilmente o delírio psíquico ou a obsessão, que não passa de um estado anormal da mente, subjugada pelo excesso de suas próprias criações a pressionarem o campo sensorial, infinitamente acrescidas de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não, atraídas por seu próprio reflexo. |
Referência: A��o e rea��o. Pelo Esp�rito Andr� Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] a obsessão, entre as criaturas humanas, é um flagelo muito pior que o câncer. [...] |
Referência: Estante da vida. Pelo Esp�rito Irm�o X [Humberto de Campos]. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Obsessão é a idéia fixa em situações deprimentes, provocando, em nosso desfavor, os eflúvios enfermiços das almas que se fixaram nas mesmas situações. |
Referência: Instru��es psicof�nicas. Recebidas de v�rios Esp�ritos, no �Grupo Meimei�, e organizadas por Arnaldo Rocha. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A obsessão é sinistro conúbio da mente com o desequilíbrio comum às trevas. |
Referência: Nos dom�nios da mediunidade. Pelo Esp�rito Andr� Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
A obsessão é sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem. |
Referência: O Consolador. Pelo Esp�rito Emmanuel. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
[...] é flagelo geminado com a ignorância, e, se apenas a escola consegue dissipar as sombras da ignorância, somente a desobsessão poderá remover as trevas do espírito. |
Referência: Desobsess�o. Pelo Esp�rito Andr� Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Ver também
FASCINA��O |
PARASITISMO ESPIRITUAL |
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