MÉDICO
[...] Ser médico é tornar-se taumaturgo – ser apóstolo e santo, acender nos corações bruxuleantes de fé o lampadário da esperança, devotar-se ao bem, ao alívio dos torturados da matéria. [...] É, porém, aquele que se curva, compassivamente, para o leito de dor, com o nobre interesse de mitigar um padecer, salvar um ente adorado – tenha este a neve da senectude na fronte ou o ouro da infância na graciosa cabecinha. Médico é quem mergulha a alma no Empíreo, ao auscultar um coração agitado ou prestes a paralisar, atraindo eflúvios salutares para os ulcerados, os entenebrecidos, os definhados...
Referência: 
Do calvário ao infinito. Pelo Espírito Victor Hugo. 14a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987..
MEDITAÇÃO Para manter a mente alerta, faz-se indispensável o hábito da meditação, que não tem o caráter de negação, de anulação, mas de atenção em relação a tudo quanto lhe diz respeito, de observação sincera, sem culpa, sem punição, sem inquietação. Não tem como objetivo a racionalização do que ocorre com ele [o Espírito] ou em torno de si. Tudo irá depender do nível de meditação pelo qual se opte: se para adquirir paz momentânea, se para a saúde, se tem caráter de modismo, se é caracterizada como divertimento ou se tem o propósito profundo da busca da realidade. Seja porém, em qual mecanismo se estruture, é sempre valiosa, especialmente se tem por meta a iluminação, o despertar da mente para o encontro com o Cristo interno. Todavia, torna-se muito mais significativa, quando se a pratica regularmente, gerando hábito saudável de observar de dentro para fora, sem julgamento nem condenação, analisando o melhor processo de enriquecimento espiritual. Assim fazendo, o Espírito apazigua-se, sintoniza melhor com o mundo que o cerca, adquire consciência em relação a si mesmo, ao seu próximo, a Deus e ao Universo onde se encontra situado. [...] A mente alerta descobre os limites que estão dominando a existência e encontra as soluções adequadas para ampliá-los, identificando as maneiras mais exeqüíveis para diluir as heranças perturbadoras dos atos infelizes que se lhe imprimiram no corpo sutil da alma. [...] A mente alerta está sempre calma, mesmo quando acontecem tragédias, conforme ensina a tradição budista que, se numa tempestade que ameaça um barco navegando com vários passageiros, todos se desesperam buscando a salvação pessoal, o desastre torna-se inevitável. [...]
Referência: 
Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A mente alerta conhece o fenômeno biológico da morte e não se atemoriza, porque o contempla como oportunidade de libertação, antegozando o prazer de liberar-se das injunções perturbadoras.
Referência: 
Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A meditação propicia a viagem interna [...]. O hábito da introspecção proporciona o relaxamento das tensões, facultando agradável sensação de prazer estésico, graças ao qual as recordações dos momentos felizes volvem com a mesma intensidade com que foram experenciados, tornando as horas recompensadas pela alegria. Essas naturais memórias que retornam, são destituídas de aflição, tanto quanto de ansiedade, porque preenchem os vazios dos sentimentos, transformando-se, por sua vez, em emoções. À medida, porém, que a meditação se torna habitual o inconsciente, após liberar as imagens que se lhe encontram arquivadas, permite que haja tranqüilidade na consciência e os pensamentos cedam lugar ao não-pensar. Nesse estado em que a mente se torna um lago-espelho com as águas paradas refletindo a Natureza, um tipo de estado nirvânico se instala, do qual se retorna sempre revigorado para as lutas sem desgastes emocionais, nem ansiedades pelo futuro, ou mesmo sofrimento em relação ao passado. [...] Todo aquele que se permite o hábito da meditação transforma-se para melhor, porque antecipa, enquanto ainda no corpo somático, experiências espirituais santificantes, não mais se comprazendo com os limites sensoriais, nem com as paixões ardentes que consomem as aspirações do bom e do belo, do nobre e do superior. Um encantamento especial toma-o, concitando-o ao prosseguimento, sem fugas, sem medos, sem anseios, em ritmo de paz e de concórdia com que edifica a própria e as existências que o cercam. A mente calma, por fim, abre mais nobres espaços para a sublimação do ser, agora direcionando todos os pensamentos para a felicidade, que somente se conquista mediante a renúncia aos prazeres carnais M e aos desejos tormentosos do corpo, que expressam a inferioridade da alma encarnada, produzindo frustração.
Referência: 
Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A meditação [...] proporciona a libertação das ambições tormentosas, apazigua o emocional, estabelece procedimentos em favor da plenificação, que independe das conquistas externas, superadas as circunstâncias geradoras de aflições. A meditação é de relevante importância para uma existência saudável, pelo quanto propicia de lucidez e de liberação dos gravames que dificultam o processo de auto-realização. Adquirido o hábito salutar de meditar, mergulhando o pensamento na análise profunda do tema de interesse, essa atitude faculta a percepção de detalhes e conteúdos que passam despercebidos, quando não examinados conforme se faz necessário. A meditação resulta de hábitos disciplinados que são propostos, de maneira que o equilíbrio se estabeleça em campo de harmonia pessoal que se exterioriza nos relacionamentos com as demais pessoas, a Natureza e a vida. [...] A meditação, ou o exercício do silêncio interior, da quietação das ansiedades e das aflições, lentamente proporciona o descobrimento do bem-estar interno, que se assenhoreia, a pouco e pouco, do ser espiritual e do seu transitório invólucro carnal. [...] deve descaracterizar-se de metas intelectivas e emocionais, para seguir o rumo nobre da harmonia da mente com os sentimentos. [...] A meditação, no seu complexo e nas variadas formas técnicas para os resultados felizes, pode também ser simplificada, a fim de atender as pessoas não equipadas de conhecimentos específicos, mas perfeitamente exeqüível nos processos singelos e nas tentativas mais simples. Basta o indivíduo aquietar-se, num ambiente agradável e silencioso, procurar asserenar a mente, entregar-se... Sem perigo de qualquer natureza, porquanto pode ser interrompida com um simples abrir dos olhos e retornar à realidade objetiva, não impõe necessariamente dispositivos ortodoxos para que sejam conseguidos os fins desejados. Contudo, deve-se manter um ritmo seguro de experiências, em forma de continuidade do treinamento, a fim de preservar a mente flexível e adaptável aos momentos de paz e de iluminação interior. Meditação para a vida feliz é passo de segurança para as ações enobrecidas e as doações de amor, inclusive, da própria vida, se necessário, pela certeza que se possui da imortalidade do Espírito, da sua sobrevivência, da reencarnação e da justiça de Deus.
Referência: 
Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
A meditação constitui salutar metodologia para a compreensão das finalidades da vida e os seus objetivos grandiosos [...].
Referência: 
Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
(...) É convite de Deus, pela inspiração angélica, interfone para conversações sem palavras [...].
Referência: 
Sublime expiação. Pelo Espírito Victor Hugo. 10a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998..
A meditação é o ato pelo qual se volve o homem para dentro de si mesmo, onde encontrará a Deus, no esplendor de sua glória, na plenitude do seu poder, na ilimitada expansão do seu amor: “O Reino de Deus está dentro de vós”...
Referência: 
Estudando o Evangelho. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992..
[...] Toda alma, no campo da meditação, é um canteiro de possibilidades infinitas à semeadura espiritual.
Referência: 
Lázaro redivivo. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é santuário invisível para o abrigo do espírito em dificuldade [...].
Referência: 
O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Por diversos Espíritos. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992..
MÉDIUM Inicialmente diremos que se os médiuns são comuns, os bons médiuns, na verdadeira acepção da palavra, são raros. A experiência prova diariamente que não basta possuir a faculdade mediúnica para obter boas comunicações. É preferível privar-se de um instrumento a tê-lo defeituoso. Certamente para os que buscam, nas comunicações, mais o fato que a qualidade, que as assistem mais por distração do que para esclarecimento, a escolha do médium é completamente indiferente. Mas falamos dos que têm um objetivo mais sério e vêem mais longe. É a eles que nos dirigimos, porque estamos certos de que nos compreendem. Por outro lado, os melhores médiuns estão sujeitos a intermitências mais ou menos longas, durante as quais há suspensão parcial ou total da faculdade mediúnica, sem falar das numerosas causas acidentais que podem privar-nos momentaneamente de seu concurso. Acrescentemos também que os médiuns inteiramente flexíveis, os que se prestam a todos os gêneros de comunicações, são ainda mais raros. Geralmente possuem aptidões especiais, das quais importa não os desviar. Vê-se, pois, que se não houver provisão de reserva, podemos ficar desprevenidos quando menos o esperamos, e seria desagradável que em tal caso fôssemos obrigados a interromper os trabalhos.
Referência: 
Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. [...]
Referência: 
O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrig. e modif. pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. [...] Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. [...]
Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente M com os homens: Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja.
Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Médium – (do latim – medium, meio, intermediário). – Pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens.
Referência: 
O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores. Trad. de Guillon Ribeiro da 49a ed. francesa. 76a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] não basta ter um bom instrumento, é necessário dispor de um bom músico para dele tirar bons sons e, ainda, que esse músico disponha de audiência capaz de o compreender e apreciar, pois, do contrário, não se daria ao trabalho de tocar para os surdos.
Referência: 
Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
As manifestações espíritas não se limitam ao movimento das mesas; a experiência revelou que os Espíritos agem sobre os homens, de diferentes modos, para ditar suas comunicações. Mas, qualquer que seja o seu modo de operar, é preciso haja entre os assistentes um indivíduo que possa ceder parte de seu fluido vital. Os que têm essa propriedade são chamados médiuns.
Referência: 
O Espiritismo perante a Ciência. Trad. de Carlos Imbassahy. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Um médium, já o dissemos, é um ser dotado do poder de entrar em comunicação com os Espíritos; deve, pois, possuir em sua constituição física algo que o distinga das outras pessoas, pois que nem todos estão aptos a servir de intermediários aos Espíritos desencarnados. [...]
Referência: 
O Espiritismo perante a Ciência. Trad. de Carlos Imbassahy. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
[...] é o agente indispensável, com cujo auxílio se produzem as manifestações do mundo invisível. [...] é ele o intermediário obrigatório entre dois mundos.
Referência: 
No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O médium é um instrumento delicado, repositório de forças que se não renovam indefinidamente, e que é preciso utilizar com moderação. [...]
Referência: 
No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é o foco de emissão de que emanam os fluidos e as energias com cujo concurso os invisíveis atuarão sobre a matéria e manifestarão sua presença [...]. É ele o agente transmissor dos pensamentos do Espírito; [...] seu estado psíquico, suas aptidões, seus conhecimentos, influem, às vezes, de modo sensível nas comunicações obtidas.
Referência: 
No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é um ser nervoso, sensível, impressionável; tem necessidade de sentir-se envolto numa atmosfera de calma, de paz e benevolência, que só a presença dos Espíritos adiantados pode criar. [...]
Referência: 
No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] o médium é sempre mãe, a receber filhos do sentimento, que renascem para o entendimento, quando o têm entorpecido, ou se facultam fecundar pelos Espíritos nobres que, através deles corporificam idéias, expressam reali-zações superiores, materializam, curam, ajudam. [...]
Referência: 
Loucura e obsessão. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003..
O médium (do latim medium) é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual. Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados. [...].
Referência: 
Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999..
O médium, na condição de instrumento, é um condutor, com todas as virtudes e defeitos de qualquer mensageiro.
Referência: 
Temas da vida e da morte. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Entende-se por médium o que serve de intermediário entre o invisível e a Terra, isto é, a pessoa pela qual os Espíritos se comunicam. Para os metapsiquistas não espíritas será aquele que tem um subconsciente diverso dos demais subconscientes e capaz de operar prodígios, ou seja, o que tem predicados divinos nos fundalhos da alma. Maxwel denomina médium – a pessoa em presença da qual podem ser observados os fenômenos psíquicos. Para Myers – é o intermediário entre as comunicações do mundo material e espiritual. Geley define como aquele cujos elementos constitutivos são capazes de ser momentaneamente descentralizados. Diz Richet que médium é o medianeiro entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
Referência: 
O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] uma pessoa que parece emprestar, por momentos, o organismo a seres imperceptíveis a nossos sentidos, a fim de lhes permitir que se manifestem a nós, sendo assistida por controles ou guias.
Referência: 
A mediunidade e a lei. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..
[...] Em todos os tempos, o médium tem sido o mensageiro dos Espíritos desencarnados, intermediário entre uma forma de vida e outra, entre um mundo e outro, entre uma faixa vibratória e outra. Os cuidados com esse delicado instrumento de comunicação devem ser os mesmos, para que não se perca nem o instrumento e nem o conteúdo da mensagem.
Referência: 
As marcas do Cristo. Rio de Janeiro: FEB, 1979. 2 v..
[...] Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens. [...] o médium é uma pessoa, isto é, um ser encarnado, sujeito, por conseguinte, às imperfeições e mazelas que nos afligem a todos e, portanto, tão propenso à queda quanto qualquer um de nós, ou talvez mais ainda, porque sua capacidade de sintonizar-se com os desencarnados o expõe a um grau mais elevado de influenciação.
Referência: 
Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação. 20a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é um ser humano ultra-sensível, de psicologia complexa, incumbido de transmitir o pensamento de um desencarnado, mas está muito longe de ser mero aparelho mecânico de comunicação, como um telefone ou um rádio, muito embora se fale em sintonia e em vibrações, quando a ele nos referimos. Suas faculdades sofrem influências váM rias, do ambiente, do seu estado de saúde, da sua problemática íntima, da sua fé ou ausência dela, do seu interesse no trabalho, que pode flutuar, da sua capacidade de concentração, da sua confiança nos companheiros que o cercam e, especialmente, no dirigente do grupo e, obviamente, dos Espíritos manifestantes. [...]
Referência: 
Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação. 20a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Os médiuns são, simplesmente, indivíduos que aprenderam a controlar os elementos fluídicos que compõem o corpo espiritual, e, dessa forma, a utilizar as forças psíquicas em vez de se amedrontarem com elas ou serem por elas controlados.
Referência: 
Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..
[...] é algo de sublime, determinando tacitamente o imperativo da realização interior, a necessidade de o indivíduo conquistar a si mesmo pela superação das qualidades negativas. Ser médium é investir-se a criatura de sagrada responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a Terra.
Referência: 
Estudando a mediunidade. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Os médiuns, em sua generalidade, são Espíritos que resgatam débitos do passado.
Referência: 
Mediunidade e evolução. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987..
O médium é alguém observado e aproveitado pelos Espíritos desencarnados com os quais se afina.
Referência: 
Mediunidade e evolução. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987..
[...] médiuns somos todos nós que registramos, consciente ou inconsciente mente, idéias e sugestões dos Espíritos, externando-as, muita vez, como se fossem nossas.
Referência: 
Mediunidade e evolução. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987..
[...] é o guardião de todo o acervo ditado pelo mundo espiritual e compete-lhe zelar para que a obra siga o seu curso natural no plano terreno. Essa é sua responsabilidade e ele responderá por ela.
Referência: 
Testemunhos de Chico Xavier. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998..
[...] ser médium é, sobretudo, viver o Evangelho, seguir os ensinamentos de Jesus, amando o próximo, perdoando e respeitando o semelhante, ajudando-o, inclusive, a crescer.
Referência: 
Testemunhos de Chico Xavier. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998..
[...] O nome de médium é dado à pessoa que serve, de maneira ostensiva, de instrumento aos Espíritos para suas manifestações, senão permanentes, pelo menos freqüentes.
Referência: 
Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002..
O intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro.
Referência: 
Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. 29a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
Se os médiuns são as caixas de ressonância, fazendo ecoar os cânticos de paz e amor das Coortes Sublimes, não deixam de ser Espíritos identificados aos débitos e às experiências que caracterizam a Humanidade.
Referência: 
Seareiros de volta. Diversos autores espirituais. Prefácio de Elias Barbosa. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Faculdades numerosas / Não representam a luz, / Bom médium é todo aquele / Que anda sempre com Jesus.
Referência: 
Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Os médiuns devotados à causa do bem são soldados de frente, a cujo peito acorrem todas as perseguições do inimigo sutil e capcioso [...].
Referência: 
Dicionário da alma. Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos. A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade.
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos.
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] O médium digno da missão do auxílio não é um animal subjugado à canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor. [...]
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] Todos os homens em suas atividades, profissões e associações são instrumentos das forças a que se devotam. Produzem, de conformidade com os ideais superiores ou inferiores em que se inspiram, atraindo os elementos invisíveis que os rodeiam, conforme a natureza dos sentimentos e idéias de que se nutrem.
Referência: 
Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das Leis Divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. [...]
Referência: 
Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade. Pelo Espírito Emmanuel. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] Os médiuns [...] são instrumentos humanos e relativos de uma verdade igualmente relativa, porque a morte do corpo não é a derradeira conquista de sabedoria.
Referência: 
Lázaro redivivo. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
[...] é sempre uma fonte que dá e recebe, quando em função entre os dois planos. [...]
Referência: 
Libertação. Pelo Espírito André Luiz. 29a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
Trata-se de personalidade encarnada, com obrigações de render culto diário à refeição, ao banho e ao sono comum. Deve atender à vida em família, trabalhar e repousar, respeitar e ser respeitado. Não guardará o talento mediúnico, à maneira de enxada de luxo que a ferrugem carcome sempre, mas evitará a movimentação intempestiva de suas faculdades, tanto quanto o ferreiro preserva a bigorna. Cooperará, com satisfação, no esclarecimento dos problemas da vida, junto aos estudiosos sinceros; todavia, não entregará seus recursos psíquicos à curiosidade malsã dos investigadores sem consciência [...].
Referência: 
Luz acima. Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
[...] É um Espírito que deve ser tão livre quanto o nosso e que, a fim de se prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si mesmo, com abnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso à permuta com as regiões mais elevadas. Necessita calar, para que outros falem; dar de si próprio, para que outros recebam. Em suma, M deve servir de ponte, onde se encontrem interesses diferentes. [...]
Referência: 
Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 39a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Médiuns, meu amigo, inclusive nós outros, os desencarnados, todos o somos, em vista de sermos intermediários do bem que procede de mais alto, quando nos elevamos, ou portadores do mal, colhido nas zonas inferiores, quando caímos em desequilíbrio. [...]
Referência: 
Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 39a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004..
Ser médium é ser ajudante do mundo espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente, descansando a cabeça dos responsáveis.
Referência: 
Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. Pelo Espírito Emmanuel. 17a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006..
O médium, genericamente, é todo aquele que se posiciona no meio e torna-se intermediário de qualquer coisa. Espiriticamente, é aquele que possui aptidão para comunicar-se com os Espíritos ou a servir de instrumento para que se comuniquem com as demais criaturas.
Referência: 
Trilhas da libertação. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005..
O médium, em vez de ser uma personagem infalível, é um ente humano como outro qualquer, embora, graças aos próprios esforços, tenha atingido uma possibilidade psíquica algo avantajada do comum das criaturas. [...] O médium é um aparelho receptor de alta sensibilidade, capaz de sofrer as mínimas influências dos desencarnados e até dos encarnados, sejam estas boas ou más, tal como os aparelhos de rádio e de televisão, que nem sempre registram com clareza os acontecimentos que transmitem. [...]
Referência: 
À luz do Consolador. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB. 1997..
[...] o médium é apenas um aparelho receptor de pensamentos e forças psíquicas alheios. Estas, porém, tanto poderão provir de Espíritos esclarecidos como de ignorantes, sendo que até mesmo infiltrações mentais humanas poderão perturbá-lo no momento do fenômeno de transmissão, além da sua própria mente, que poderá, desagradavelmente, intervir se as condições vibratórias em geral não se encontrarem assaz dominadas e controladas pela entidade comunicante. [...] E jamais, jamais vejamos em qualquer médium um ser extraordinário alcandorado de angelitude, mas apenas uma alma em progresso, a quem Deus outorgou possibilidades de adiantamento moral-espiritual, servindo o próximo, alma de quem o próprio compromisso mediúnico exigirá inauditos esforços, mesmo sacrifícios, para o bom cumprimento do dever à frente da lei da Criação.
Referência: 
À luz do Consolador. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB. 1997..
Ser médium não é apenas receber Espíritos. Os obsidiados também os recebem, e freqüentemente, assim dominados, se curvam à prática de crimes tais como o suicídio, o homicídio, o alcoolismo, o roubo, o adultério, etc., etc. Ser médium é, acima de tudo, ser discípulo do bem, habilitando-se, dia a dia, no intercâmbio regenerador com o Alto a proveito da reforma geral da Humanidade, do planeta e de si próprio. E para se compenetrar de tal responsabilidade será necessário conhecer as leis mecânicas, morais e espirituais em que a mediunidade se firma e enobrece, a fim de elevá-la a missão.
Referência: 
À luz do Consolador. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB. 1997..