INFERNO |
[...] O inferno reduz-se à figura simbólica dos maiores sofrimentos cujo termo é desconhecido. [...] O Cristo serviu-se da palavra inferno, a única usada, como termo genérico, para designar as penas futuras, sem distinção. [...] |
Referência: O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 57a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor [...]. |
Referência: O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o verdadeiro inferno é um estado de consciência em que esta se acha como que de todo anulada, não permitindo se aprecie o mais ligeiro resquício de bem. |
Referência: Grandes e pequenos problemas. Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
O dogma do inferno – de uma região horrível de dores, sem esperança, sem termo, síntese de todas as dores, de todas as agonias, de todas as angústias, de todos os suplícios que possam conceber o coração mais desumano, a mais requintada crueldade, é, como o dogma do diabo, uma grande blasfêmia e a negação de Deus, em sua bondade, sua misericórdia, em sua justiça, em sua sabedoria, e, pode-se acrescentar, em sua imensidade, pois que não se concebe a presença da divina substância na tenebrosa região do crime eterno e do desespero sem-fim. [...] |
Referência: Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] A desarmonia entre a razão e a consciência, efeito sempre das nossas tendências sensuais, é o inferno. [...] |
Referência: O inferno, ou, A barqueira do Júcar: novela mediúnica. Dirigido por José Maria Fernandez Colavida. Trad. de Guillon Ribeiro. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] [é] (tal qual o céu) como um estado de consciência. |
Referência: Páginas de Espiritismo cristão. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993.. |
[...] não é outra coisa senão o remorso e a ausência do amor. [...] |
Referência: Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos. Trad. de João Lourenço de Souza. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
O inferno [...] é construção nossa e vive conosco, enquanto perseverarmos no desrespeito ao Código Divino do Amor. [...] |
Referência: Párias em redenção. Pelo Espírito Victor Hugo. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
O inferno é a nossa consciência; é o remorso que nos acompanha sempre, depois que cometemos um crime, e enquanto o não resgatarmos. |
Referência: À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo. Prefácio de Guillon Ribeiro. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002.. |
[...] Um inferno racional pode constituir freio, por ser possível acreditar-se nele; mas um inferno que revolta a consciência já não é um inferno, porque nele ninguém mais crê. Nem mesmo os bons cristãos se acham persuadidos da realidade de semelhante inferno, razão pela qual se lhes permite que sejam tolerantes, visto não ser fácil viver em paz com gente tida por condenada. |
Referência: O Espírito Consolador, ou os nossos destinos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] estado consciencial. Na concepção teológica, é um lugar onde as almas sofrem eternamente; na I I concepção espírita, é um estado d’alma, transitório, efêmero. |
Referência: Estudando o Evangelho. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992.. |
[...] Por inferno [Jesus] designava, veladamente, as penas que os Espíritos culpados sofrem, primeiro, na erraticidade e, depois, reencarnando na Terra ou em mundos inferiores, de provações e expiação. [...] é a consciência do culpado e o lugar, qualquer que este seja, onde expia suas faltas. |
Referência: (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v.. |
A geena, o inferno, é a imensidade onde, quando errante, o Espírito culpado passa pelos sofrimentos ou torturas morais apropriados e proporcionados às faltas que haja cometido. Aquele termo abrange também, na sua significação, as terras primitivas e todos os mundos inferiores, de prova e expiação, onde, pela encarnação ou reencarnação, se vêem lançados os Espíritos culpados, e onde o corpo que os reveste por si só também é para eles uma geena, como o são, na erraticidade, aqueles sofrimentos ou torturas morais. |
Referência: (Comp.) Elucidações Evangélicas. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
O inferno, como já vimos, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache presa de contínuas torturas, quer encarnado, quer desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente. |
Referência: (Comp.) Elucidações Evangélicas. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem à temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros. |
Referência: Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio Deus. O inferno [...] pode ser [...] definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criação dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala, depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando as suas atitudes, antes I da reencarnação que lhes compete abraçar, para o reajustamento tão breve quanto possível. [...] o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde. [...] |
Referência: Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] a rigor, existe para controlar o trabalho regenerativo na Terra. [...] [...] O inferno para a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se apura e se molda convenientemente... |
Referência: Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo, assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida, que é criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. [...] |
Referência: Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.. |
[...] O inferno é uma criação de almas desequilibradas que se ajuntam, assim como o charco é uma coleção de núcleos lodacentos, que se congregam uns aos outros. [...] |
Referência: Entre a terra e o céu. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível. |
Referência: Instruções psicofônicas. Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um. |
Referência: Justiça Divina. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
[...] é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação. |
Referência: Justiça Divina. Pelo Espírito Emmanuel. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.. |
O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual. |
Referência: Libertação. Pelo Espírito André Luiz. 29a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
[...] é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas; arquitetamos penitenciárias sombrias com a negação voluntária, ante os benefícios da Providência. Desertos calcinantes de ódio e malquerença estendem-se aos nossos pés, seguindo-se a jornadas vazias de tristeza e desconsolo supremo. [...] |
Referência: Obreiros da vida eterna. Pelo Espírito André Luiz. 31a ed. Rio de Janeiro: FEB. 2006.. |
Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, I I na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo. |
Referência: Evolução em dois mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.. |
Ver também
REGIÃO INFERIOR |
REGIÃO INFERIOR |
GEENA |
UMBRAL |
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