A honestidade é a essência do homem moral; é desgraçado aquele que daí se afastar. O homem honesto faz o bem pelo bem, sem procurar aprovação nem recompensa. Desconhecendo o ódio, a vingança, esquece as ofensas e perdoa aos seus inimigos. É benévolo para com todos, protetor para com os humildes. Em cada ser humano vê um irmão, seja qual for o seu país, seja qual for a sua fé. Tolerante, ele sabe respeitar as crenças sinceras, desculpa as faltas dos outros, sabe realçar-lhes as qualidades; jamais é maledicente. Usa com moderação dos bens que a vida lhe concede, consagra-os ao melhoramento social e, quando na pobreza, de ninguém tem inveja ou ciúme.
Referência:
DENIS, Léon. Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos. Trad. de João Lourenço de Souza. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - pt. 5, cap. 43