Precisamos mostrar a eles [aos jovens], em primeiro lugar, que o amor é uma realidade no Universo, mas que esse envolvimento afetivo apresentado pela nossa cultura como amor está longe dele. Robert Johnson [We: a chave da psicologia do amor romântico, p. 13], partindo dos estudos iniciados por Jung, escreveu um livro para mostrar as diferenças entre o que ele chama de amor romântico e o verdadeiro amor. Ele apresenta o amor romântico como um fenômeno de massa peculiar ao Ocidente, composto por uma combinação de ideais, crenças, atitudes e expectativas que irromperam durante a Idade Média e coexistem em nosso inconsciente, dominando nosso comportamento e nossas reações. Isso nos leva a predeterminar como deve ser um relacionamen to com outra pessoa, o que devemos sentir e mesmo o que devemos lucrar com isso [...]
Referência:
SOUZA, Dalva Silva. Os caminhos do amor. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Adolescência – tempo de transformações
Ver também
Amor verdadeiro