[...] é um misto de ódio e loucura, porque odeia e fere impiedosamente a quem procura o objeto de seu amor. Com a mesma intensidade feroz com que defendem a criatura amada, odeia e maltrata a quem se aproxima daquele que é o seu amor. O homem ou a mulher, conforme o caso ou a situação, defendem o seu amor, como os latifundiários defendem a sua propriedade, a sua posse e o seu domínio.
Referência:
Ó, Fernando do. Alguém chorou por mim. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 3
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