[...] a fascinação é bem mais grave [do que a obsessão simples], porque o agente espiritual atua diretamente sobre o pensamento de sua vítima, inibindo-lhe o raciocínio e levando-a à perigosa convicção de que as idéias que expressa, por mais fantásticas que sejam, provêm de um Espírito de elevado gabarito intelectual e moral. Seu engano é evidente a todos, menos a ele próprio, que segue, fascinado e servil, o Espírito que se apoderou sutilmente de sua mente.
Referência:
MIRANDA, Hermínio C. Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação. 20a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 2
Ver também
OBSESSÃO