A fascinação é uma perseguição mais perigosa, porque o Espírito ilude ardilosamente o médium e a tal ponto que este não se julga vítima de um impostor ou perseguidor. O Espírito apresenta-se-lhe sob várias formas, simulando entidades diversas, e, quando o domínio se completa, submete a vítima a penosas e amargas decepções, expondo-a ao ridículo. Outras vezes, o que é pior, quando consegue atrair dois ou mais adeptos para apoiar o médium, provoca habilmente a cisão entre os membros do grupo, que, desde esse dia, tem marcado o período da sua dissolução.
Referência:
VALENTE, Aurélio A. Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho. 8a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. - cap. 5
Ver também
OBSESSÃO
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