E E [...] um dos mais belos apanágios da alma afetuosa e crente, que, na exaltação de sua fé, reúne todas as suas energias, se desembaraça momentaneamente dos empecilhos carnais e se transporta às regiões em que o Belo se ostenta em suas infinitas manifestações. No êxtase, o corpo se torna insensível; a alma, libertada de sua prisão, tem concentradas toda a sua energia vital e toda a sua faculdade de visão em um ponto único. Ela não é mais deste mundo, mas participa já da vida celeste.
Referência:
DENIS, Léon. No invisível: Espiritismo e mediunidade. Trad. de Leopoldo Cirne. 23a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - pt. 2, cap. 13
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