[...] Começa aí a perturbação, o estado de ansiedade, a princípio bem nítido, mas que depois perde em nitidez o que ganha em intensidade, à medida que no seio materno se forma o invólucro que lhe cumpre revestir e ao qual [o Espírito] se acha ligado, desde o início da concepção, por um laço fluídico, uma espécie de cordão, que gradualmente se encurta, aproximando-o cada vez mais do seu cárcere. Operado o nascimento, completa é a ligação entre o Espírito e o corpo, do qual não mais pode aquele separar-se. [...]
Referência:
ROUSTAING, J.B. (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v. - v. 1