[...] O embrião é um testemunho irrecusável de nossas origens: “Vemos na evolução do embrião – diz ainda Claude Bernard – surgir um simples esboço do ser antes de qualquer E E Eorganização. Os contornos do corpo e dos órgãos, a princípio, são meros delineamentos, começando pelas construções orgânicas provisórias, que servem de aparelhos funcionais e temporários do feto. Até então, nenhum tecido é distinto. Toda a massa é constituída apenas por células plasmáticas e embrionárias. Mas, nesse escorço vital, está traçado o desenho ideal de um organismo, ainda invisível para nós, sendo já designados, a cada parte e a cada elemento, seu lugar, sua estrutura, suas propriedades. Onde devem estar vasos sangüíneos, nervos, músculos, ossos, as células embrionárias se transformam em glóbulos de sangue, em tecidos arterial, venoso, muscular, nervoso e ósseo”.
Referência:
DELANNE, Gabriel. A Reencarnação. Trad. de Carlos Imbassahy. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994. - cap. 2