O ego pernicioso busca vestir-se de qualidades que não possui e considerar-se portador de méritos que não os tem. Porque se agiganta cada vez mais, em razão da ignorância deliberada a respeito do ser espiritual que realmente se é, não se equipa de resistências morais para os enfrentamentos naturais do seu processo de libertação da imagem que elaborou, facultando o surgimento do ser integral que lhe constitui a essência profunda. Formado por muitos dos instintos agressivos que remanescem da experiência da evolução, mantém o melindre em que sustenta a insegurança emocional, adentrando-se pelo ciúme, pela intranqüilidade, pela ira fácil, pelo orgulho, pela mentira, quando necessário esconder as debilidades do sentimento, sempre mascarando-se conforme a conveniência da circunstância em que se veja surpreendido.
Referência:
FRANCO, Divaldo P. Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Inconsciência de si mesmo
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