De nossa parte, queremos afirmar que pertence a cada criatura, seja na condição de homossexual ou heterossexual, a responsabilidade pessoal de promover, quando lhe aprouver, a auto-educação das energias da libido, para que possa a cada dia conquistar o amor espiritualizado, aprendendo a aplicá-las com equilíbrio e discernimento, expandindo a sensibilidade para novas fontes de prazeres mais nobres e sutis, muito além do sexo fisiológico. Em matéria de sexo, é necessário entender: não proibição, mas educação; não preconceito, mas compreensão da individualidade psicológica sexual de cada pessoa; não satisfação fácil do desejo, mas disciplina; não viciação do instinto sexual, mas uso com discernimento; não abstinência imposta, mas emprego digno. Devemos adquirir valores morais superiores, para purificar nossos desejos e aprimorar a energia sexual, a fim de sermos mais felizes no amor sexual, não somente no prazer momentâneo do orgasmo fisiológico, mas, muito especialmente, no prazer íntimo e profundo de doar e permutar amor, carinho, simpatia, humildade e renúncia em nosso relacionamento afetivo e sexual, apesar das grandes dificuldades e imperfeições morais de todos nós em Humanidade.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 6
Ver também
HOMOSSEXUAL
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