Não se deve entender ecumenismo no sentido vulgar de simbiose de crença, rituais e preceitos diversos, como se fosse uma gaveta capaz de receber todos os objetos que nela sejam colocados. Não. É uma noção defeituosa ou falsa de ecumenismo. Devemos caminhar, sim, para o entendimento, dentro do respeito às crenças alheias, até que encontremos um denominador comum, um terreno pacífico. E esse denominador é a moral do Cristo, como prevê a Doutrina dos Espíritos. Vê-se, assim, que o Espiritismo tem lucidez e flexibilidade para acompanhar as mudanças históricas. E há quem diga, apesar disto, que a Doutrina já está superada...
Referência:
AMORIM, Deolindo. Análises espíritas. Compilação de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 36