Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou corpo astral estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equílibrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o duplo etérico, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.
Referência:
XAVIER, Francisco Cândido. Nos domínios da mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 32a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 11
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