De uma forma ou de outra, temos, portanto, como exemplo, as doenças venéreas, que são, obviamente, transmitidas pelo ato sexual, embora não sejam fruto unicamente da relação sexual, propriamente dita, entre parceiros heterossexuais e homossexuais, mas também pelas carícias íntimas, como o beijo e as relações transsexuais. Na atualidade, apesar do grande avanço das ciências médicas, dos medicamentos eficazes, dos médicos especializados e da assistência hospitalar, as doenças transmitidas pelo ato sexual estão em crescimento gradativo, a cada ano que passa. Os pesquisadores acreditam que este fato se deve a uma maior liberdade sexual, que ocorre em virtude da liberação dos costumes, do uso indiscriminado dos contraceptivos e pela troca freqüente de parceiros. Dentre estas, temos as manifestações poligâmicas, viciando o instinto sexual, lesando fatalmente as criaturas humanas, provocando inevitáveis enfermidades que atingem, de uma forma ou de outra, os campos físico, moral, psíquico e espiritual. [...] atualmente ocorre verdadeira epidemia de doenças venéreas no mundo inteiro e a causa disto é a crescente promiscuidade sexual. Deixando-se levar pela viciação e desequilíbrio, corre-se o risco de contrair uma ou mais das doenças sexualmente transmissíveis. [...] Até mesmo as doenças venéreas, como não poderia deixar de ser, possuem os seus gérmens de ordem psíquica, invisíveis por enquanto à investigação científica, mas reais e tremendamente atuantes no corpo espiritual e conseqüentemente no corpo físico, coexistindo com a perigosa fauna microscópica das doenças venéreas. Podemos, não obstante, notar que há bacilos físicos e psíquicos, agindo simultaneamente, de maneira devastadora, tanto no corpo físico quanto no corpo espiritual.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 6