[...] é, para o Espírito que desencarna, um momento de perturbação. Se o Espírito é bom, se é puro, se conheceu durante a vida corpórea os ensinos do Espírito Consolador, ela pouco dura e nada de penosa tem. Até certo ponto, pode o Espírito, nesse transe, ser comparado a um homem que desperta, sem ter nítida consciência do seu estado, sem saber ao certo se está acordado, ou se dorme. Em breve, porém, retoma pos se de si mesmo e se apercebe exatamente da sua situação. É esse um instante de enlevo, como o do pássaro que se escapou de acanhada gaiola, e se vai juntar aos seus companheiros, nos ares ou debaixo das ramagens.
Referência:
MARCHAL, V (Padre). O Espírito Consolador, ou os nossos destinos. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - 36a efusão
Ver também
MORTE - TÚMULO - MORALIDADE - MORALIDADE - DESCANSO - DESCANSO