M�quina delicada e complexa � o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combina��es qu�micas muito inst�veis, devido aos seus componentes; e n�s n�o ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorg�nico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mec�nico de um m�sculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a for�a despendida n�o � criada pelo ser, e lhe prov�m de uma fonte exterior, que o prov� de alimentos, inclusive o oxig�nio; e que o papel do corpo f�sico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combina��es inst�veis que a emancipar�o � menor excita��o apropriada, isto �, sob a��o volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de a��es reflexas.
Referência:
DELANNE, Gabriel. A evolu��o an�mica: estudo sobre psicologia fisiol�gica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quint�o da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 1