[...] “Confessai-vos uns aos outros”, palavras cujo sentido era: “Dai, uns aos outros, abertamente, testemunho da vossa fé, nada ocultando, a fim de que mutuamente vos ampareis”. [...] significavam que, praticando a igualdade humana, a fraternidade completa, aquele que acabava de fazer a sua confissão sincera diante de seus irmãos reunidos ouvia em seguida, por sua vez, a confissão de cada um dos assistentes: de réu passava a ser juiz. Semelhante confissão, feita com sinceridade, refreava os homens, pelo temor que lhes causava o terem de desvendar um pensamento duvidoso que fosse, inspirava-lhes recíproca indulgência. Cada um temia o julgamento dos seus irmãos e, conseguintemente, pregava pelo exemplo a caridade fraternal. [...]
Referência:
ROUSTAING, J.B. (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v. - v. 2