Se uns combatem o Espiritismo por ignorância, outros o fazem precisamente porque lhe sentem toda a importância, pressentem o seu futuro e nele vêem um poderoso elemento regenerador. Há que se persuadir de que certos adversários estão perfeitamente convertidos. Se estivessem menos convencidos das verdades que ele encerra, não lhe fariam tanta oposição. Sentem que o penhor de seu futuro está no bem que faz. Fazer ressaltar esse bem aos seus olhos, longe de os acalmar, é aumentar a causa de sua irritação. [...] [...] Há um fato constante: os adversários do Espiritismo consumiram mil vezes mais forças para o abater, sem o conseguir, do que seus partidários para o propagar. [...]
Referência:
KARDEC, Allan. Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Org. por Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 22
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