[...] A biografia romanceada, por exemplo, pode ser muito agradável ou menos fastidiosa, como às vezes se diz, mas pode exagerar o perfil, transformando um homem de carne e osso em santo de imaginação... O biógrafo não pode inventar porque tem o dever de cingir-se aos fatos históricos, devendo ter, ao mesmo tempo, sem deixar de ser fiel aos fatos, a necessária argúcia de análise para sondar a fundo as razões e a importância de procedimentos verdadeiramente decisivos na vida de um homem.
Referência:
AMORIM, Deolindo. Análises espíritas. Compilação de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 13