Devemos compreender que os transexuais existiriam em duas faixas perfeitamente analisáveis. Os fronteiriços [...] por serem indivíduos com possibilidades de se “endividarem”, diante do plano evolutivo, pela persistência na patologia sexual, onde enormes componentes dolorosos o aguardariam. A outra faixa corresponderia aos transexuais que possuem algum desenvolvimento das forças sexuais do psiquismo e em plena fase de equilíbrio construtivo; seriam indivíduos mais bem dotados na evolução, o que lhes daria uma certa defesa diante de possíveis quedas dentro dos mecanismos instintivos inferiores. Casos dessa natureza podem ser observados como resultado da transição de polarização sexual no sentido reencarnatório. Referimo-nos aos espíritos que vêm reencarnando na faixa sexual masculina ou feminina, por algum tempo, e como que de repente ocupam (geralmente pelas missões e nobres experiências) corpos do sexo oposto. O resultado seria que, apesar de construírem um corpo sadio, com as energias hígidas que o próprio espírito carrega e influencia na morfogênese, a força sexual pretérita da alma, aqueles vórtices ainda plenificados das emoções e experiências passadas, não consegue deixar de influenciar o psiquismo do novo corpo que apóia órgãos sexuais de tendências opostas. [...] são indivíduos que não tendo aquela necessidade de “construção emocional” através do sexo de periferia (utilização dos órgãos sexuais do corpo físico), normalmente constroem-se através da castidade [...].
Referência:
SANTOS, Jorge Andréa dos. Forças sexuais da alma. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. - cap. 4
Ver também
HOMOSSEXUALIDADE - HOMOSSEXUALISMO
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