(consciencial) O transporte das culpas, dos compromissos, das missões e dos méritos coletivos de um povo, do pretérito espiritual para o presente, e já ordenado ao futuro, em encarnações sucessivas e solidárias, através da transmigração das mesmas gerações de Espíritos ligados por uma consciência nacional [...]. Essa transcendência é moral, porque essas nações devem assumir coletivamente a responsabilidade de suas culpas, como também do seu merecimento e valor, mediante compromissos a serem cumpridos. Aqui se juntam as expiações coletivas, as missões dos povos, os resgates das dívidas contraídas em comum e também as provações futuras. Essa transcendência moral é, sem dúvida, um fator aglutinador das nacionalidades (transnacionalidade).
Referência:
LOBO, Ney. Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993. 5 v. - v. 5