Na subjugação, antigamente chamada possessão, o domínio do Espírito é completo. O subjugado é um instrumento absolutamente dócil às sugestões do Espírito, que chega mesmo a não lutar contra esse poder oculto, quer física, quer moralmente falando. Torna-se-lhe, assim, inteiramente passivo. A vontade do obsessor avassalou, substituiu totalmente a sua vontade. Com mais um pouco, acabará perdendo a noção de si mesmo, passando a crer-se um personagem célebre, um reformador do mundo, etc.
Referência:
DELANNE, Gabriel. A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Trad. de Manuel Quintão da 2a ed. francesa. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 5