É simplesmente a alma que se desprende, que sai do corpo. Diz-se: o sono é irmão da morte. Estas palavras exprimem uma verdade profunda. Seqüestrada na carne, no estado de vigília, a alma recupera, durante o sono, a sua liberdade relativa, temporária, ao mesmo tempo que o uso dos seus poderes ocultos. A morte será a sua libertação completa, definitiva.
Referência:
DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis. 28a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - pt. 1, cap. 5