Há muita dificuldade para as criaturas encarnadas, ainda distantes de um conhecimento mais aprofundado da Doutrina Espírita, conceberem sexo nos Espíritos, pois estão muito presas às manifestações físicas, e não únicas, da função sexual. O Espírito guarda na intimidade de si mesmo, no seu maravilhoso mundo mental, todas as características que foi adquirindo e fixando, nas experiências das reencarnações sucessivas, através dos milênios, ora na feminilidade, ora na masculinidade, embora uma destas características seja predominante no sistema psíquico de cada um. O sexo, tanto na vida corpórea quanto na vida espiritual, antes de tudo, está ajustado ao campo mental de cada Espírito, porque cada homem ou mulher é, não o que o corpo demonstra, mas sim o que a sua estrutura psicológica expressa.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 23
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