Lamenta o autor a impropiedade do termo psicometria, mas reconhece que ele está de tal forma implantado que seria prejudicial recomendar outro. Diz mais que o fenômeno se reporta – se bem que com ligeira diferença – ao que os ocultistas chamam de clichês astrais, os teósofos, de impressões akásicas, e Myers, de telestesia retrocognitiva, e outros pesquisadores, de persistência das imagens. – Segundo a hipótese da psicometria – escreve Bozzano –, a matéria inanimada teria a faculdade de registrar e conservar em estado potencial toda sorte de vibração e emanação física, psíquica e vital, da mesma forma que a substância cerebral possui a propriedade de regis trar e conservar em estado latente as vibrações do pensamento. Haveria, pois, além da memória cerebral, uma espécie de memória cósmica que documentaria, como num videotape, os acontecimentos verificados pelo universo afora. Acha Bozzano que a analogia é perfeita e que nada do ponto de vista científico, como as leis físicas ou fisiopsíquicas formuladas pela Ciência, contrariam a hipótese.
Referência:
MIRANDA, Hermínio C. Nas fronteiras do Além. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 4
Ver também
Afinidade eletiva - CLARIVIDÊNCIA