Durante largo tempo a Psicologia tem procurado encontrar no passado de cada indivíduo as causas que desencadearam os conflitos e atribulações que o atormentam no presente. As análises do comportamento pré-natal, das circunstâncias da concepção, do desenvolvimento fetal, do parto, dos relacionamentos com a mãe e o pai, da estrutura familiar na infância explicariam onde se encontram os fatores preponderantes ou mesmo predispo-nentes para os transtornos do comportamento. É certo que muitas contingências desse período estejam influenciando a conduta atual do paciente, sendo necessária a evocação daqueles conteúdos infelizes, a fim de que, trabalhados, possam ser diluídos, cedendo lugar a nova compreensão da vida e do seu significado real. Atualmente, graças à visão psicológica transpessoal, a sonda é penetrada no passado mais remoto, buscando-se encontrar a raiz original do desequilíbrio que, trazido à memória atual, mediante psicoterapia cuidadosa, produz resultados salutares, libertando da culpa, da complexidade das lembranças inquietadoras dos comportamentos esdrúxulos para a lógica existencial, que interferem na maneira de ser da pessoa.
Referência:
FRANCO, Divaldo P. Impermanência e imortalidade. Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Impermanência
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