É a união sexual entre o homem e a mulher, onde o desejo já está acrescido da afetividade. Essa afeição apresenta o amor exclusivista, o amor egoísta, o amor possessivo. O parceiro ou a parceira quer, a todo custo, vigiar, exigir, dominar e aprisionar a si mesmo, dentro de seus caprichos, a pessoa amada. É aqui que surgem o ciúme, a tirania e as exigências do coração desorientado. Em virtude da pobreza moral das criaturas humanas, é muito difícil abandonar esta fase sombria da afeição doentia. [...]
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 22