[...] A penitência a que aludia o divino Mestre é a que constitui meio de tornarmos cada vez menos ásperas, dificultosas e tormentosas as nossas existências na Terra e de passarmos, afinal, a habitar mundos mais elevados, até chegarmos à condição de já não termos que ser habitantes de mundos quaisquer. Ela, pois, consiste no arrependimento sincero, profundo, e no propósito firme em que a criatura se coloca de não tornar a co meter as faltas que a arrastaram à mísera condição humana e, ainda, no esforço decidido pelas apagar de todo, a fim de que a lembrança delas não continue a acicatar a consciência. Assim entendida, a penitência dá lugar ao perdão divino.
Referência:
SAYÃO, Antônio Luiz. (Comp.) Elucidações Evangélicas. 13a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. -
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