O passe a distância é uma alternativa que em condições ideais pode apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtêm quando o paciente e passista se encontram fisicamente no mesmo ambiente. Já que essas condições ideais dificilmente se verificam, seus resultados, na maioria das vezes, são pouco satisfatórios. Uma condição requerida, no passe a distância é que o passista possa construir na sua mente – plasmar – a imagem do paciente e isto não é fácil. Em geral, só P é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer anteriormente. A opção da fotografia ajuda, mas, em geral, não satisfaz completamente. Outra condição exigida é que o paciente esteja prevenido e que o horário e local tenham sido previamente combinado. É também conveniente que a preparação do ambiente tenha sido providenciada, através do recolhimento, do cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece. Tudo isso pode ser providenciado por alguém que esteja junto ao paciente – um familiar ou amigo – e que funcionará como elemento de apoio. Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em pensamento, os procedimentos de limpeza fluídica do organismo do paciente e depois a doação de fluidos. Durante o passe a distância, bem executado, o que ocorre é, literalmente, o deslocamento do passista, em Espírito, mesmo no estado de consciência, até o local onde se acha o paciente. A ligação magnética do passista com o seu corpo físico é o canal utilizado para transferência de fluidos entre os dois pontos.
Referência:
GURGEL, Luiz Carlos de M. O passe espírita. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. - pt. 3, cap. 2
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