Assim, os [Espíritos] que se encontram muito apegados às sensações materiais prosseguem, após o túmulo, a buscar sofregamente os gozos em que se compraziam. Para usufruí-los, vincu lam-se aos encarnados que vibram em faixa idêntica, instalando-se então o co mércio das emoções doentias. Por ou tro lado, os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as e exaurindo-as, para conseguirem maior domínio. Idêntico procedimento têm os desencarnados que se imantam aos seres que ficaram na Terra e que são os parceiros de pai xões desequilibrantes. Ressalte-se que existem aqueles que, já libertos do cor po físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal. E, mesmo entre os encar nados, pessoas existem que vivem per manentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar. Essa dominação não fica apenas adstrita à esfera física, mas, [...] intensifica-se durante as ho ras de sono. Quanto mais profunda for essa sintonia maior será a vampirização. Em qualquer dos casos configura-se per feitamente a parasitose espiritual. [...] Também aqueles que se aproveitam do trabalho alheio – em regime de quase escravidão – pagando a essas criaturas salários de fome, que as colocam em condições subumanas, exercem, de cer ta forma, a parasitose.
Referência:
SCHUBERT, Suely Caldas. Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - pt. 1, cap. 15
Ver também
VAMPIRISMO