Não obstante, nem sempre os obsessores serão entidades absolutamente más. Muitas serão, ao invés, grandes sofre doras, almas tristes e doloridas, feridas, no pretérito de existências tumultuosas, pela ingratidão e a maldade desses que agora são as suas vítimas, capazes de grandes atitudes afetivas para outrem que não o seu inimigo a quem obsidiam, e não raro também foram homens intelectualmente esclarecidos na sociedade terrena, mas a quem escasseou a sublime moral da fraternidade evangélica. [...]
Referência:
PEREIRA, Yvonne A. Dramas da obsessão. Pelo Espírito Bezerra de Menezes. 2a ed. especial. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - pt. 1, cap. 5
Ver também
Filho do desespero - Espíritos vingativos - Espíritos vingativos