[...] O Espírito, quando se separa do corpo, volta à vida clarividente que ti nha antes de a este se unir. Se, aos olhos de Deus, viveu na Terra como homem de bem, essa clarividência se amplia cada vez mais, suas faculdades se desenvolvem e pode dar-se, tais sejam seus méritos, que ele se veja dispensado de voltar ao planeta, à Terra do esquecimento. Se, pelo contrário, cada vez mais se atolou no mal, sofrerá ainda, após a morte material, a morte espiritual, isto é, sentirá em trevas a inteligência, não lhe sendo permitido recobrar nem mesmo a memória do passado, nem a clarividência do futuro, enquanto não adquira melhores sentimentos.
Referência:
ROUSTAING, J.B. (Coord.). Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação. Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés. Trad. de Guillon Ribeiro. 7a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988. 4 v. - v. 4