Etimologicamente, morte significa �cessa��o completa da vida do homem, do animal, do vegetal�. Genericamente, por�m, morte � transforma��o. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre � desencarnar, isto �, liberar-se da mat�ria e das suas implica��es. A desencarna��o � o fen�meno de liberta��o do corpo som�tico por parte do Esp�rito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de a��o e de consci�ncia. A morte � o fen�meno biol�gico, t�rmino natural da etapa f�sica, que d� in�cio a novo estado de transforma��o molecular. A desencarna��o real ocorre depois do processo da morte org�nica, diferindo em tempo e circunst�ncia, de indiv�duo para indiv�duo. A morte � ocorr�ncia inevit�vel, em rela��o ao corpo, que, em face dos acontecimentos de v�ria ordem, tem interrompidos os ve�culos de preserva��o e de sustenta��o do equil�brio celular, normalmente em conseq��ncia da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, � forma f�sica. A desencarna��o pode ser r�pida, logo ap�s a morte, ou se alonga em estado de perturba��o, conforme as disposi��es ps�quicas e emocionais do ser espiritual.

Referência:
FRANCO, Divaldo P. Temas da vida e da morte. Pelo Esp�rito Manoel Philomeno de Miranda. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Morte e desencarna��o

Ver também
DESENCARNAC�O

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