A mente humana é um ímã de potencial elevado. Inconsciente desse poder intrínseco da sua natureza psíquica, a criatura humana abusa de tão preciosa dádiva conferida pela Criação, e, enredada na ganga de aspirações subalternas, apraz-se em acionar aquelas energias ao sabor das paixões deturpadoras a que geralmente se apega. É um potencial, pois a mente humana demora a serviço do bem como do mal, consoante o impulso vibratório fornecido pela vontade atuante. À custa de muito pensar em determinado assunto, de insistentemente desejar a concretização desta ou daquela particularidade entrevista pela imaginação no plano íntimo – exercendo, assim, atração magnética irresistível –, não raro a criatura realiza aquilo que levou tempo a modelar no pensamento, porque, por si mesma, se vai preparando para as possibilidades de consecução. [...]
Referência:
PEREIRA, Yvonne A. Nas telas do infinito. Pelos Espíritos Adolfo Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco. 11a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. - pt. 1, cap. 3