Para nós, espíritas, que somos os filhos da casa, essas mensagens podem não mais conter novidades, já não provocam emoções em nosso coração, que se habituou a elas, como a criança que, vivendo na fartura do leite e do pão, rejeita-os freqüentemente, saciadas que se sentem com a abastança no lar paterno. Mas, para aquele que só conheceu dogmas inexpressivos, que não chegaram a lhes fornecer a crença em Deus e em si próprios; para aquele que só conheceu o negativismo, que vive no materialismo porque nada racional lhe foi exposto em matéria de fé, embora sedento por algo que edifique a sua alma; para aquele que, se sofre, nada mais encontra à sua volta senão a desolação da incompreensão, uma dessas mensagens é o convite à esperança e à doçura do bem, murmúrio celeste segredando que, para além de nós mesmos, algo sublime existe desconhecido, mas que precisa conhecido.
Referência:
PEREIRA, Yvonne A. À luz do Consolador. 2a ed. Rio de Janeiro: FEB. 1997. - A força do exemplo
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