Com a ressalva natural dos casos em que as mensagens têm o sentido de recados, ou trazem advertências especiais, o que se nota, em grande parte das comunicações, é que os guias espirituais preferem falar em tese, não citam nomes, não individualizam problemas nem gostam de vasculhar a vida íntima de quem quer que seja. Muitas e muitas vezes, por exemplo, até mesmo em círculos particulares de três a quatro pessoas, as entidades comunicantes aproveitam as oportunidades para dissertações gerais, ora sobre temas filosóficos, quando lhes parecem cabíveis, ora sobre questões morais ou crítica de idéias. Geralmente não descem a pormenores. Nem todos, no entanto, ou somente poucos participantes dessas reuniões, percebem que os instrutores espirituais se voltam mais para as causas do que para os casos em si. É uma sutileza que escapa à compreensão de muita gente.
Referência:
AMORIM, Deolindo. Análises espíritas. Compilação de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 27
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