[...] São comunicações obtidas pela escrita automática de médiuns diferentes. Cada uma delas se apresenta cheia de lacunas, quase sempre ininteligíveis quando isoladamente apreciadas, mas, quando conjugadas, o sentido aparece de modo perfeito, pois de modo admirável se completam como as peças reunidas de um jogo de paciência. Os médiuns não têm, é claro, qualquer comunicação entre si, muitas vezes habitam cidades diferentes e nem se conhecem. De resto, as mensagens quase sempre são entregues ao mesmo tempo.
Referência:
BOZZANO, Ernesto. Metapsíquica humana. Trad. de Araújo Franco. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 12