Nestas comunicações, não mais existe qualquer ação reflexa, o Espírito não exerce uma ação efetiva sobre o cérebro do médium; ele não lhe tira a consciên cia, ao transmitir-lhe as vibrações perispirituais que representam seu pen samento, e o encarnado as apanha sob forma de idéias; daí a denominação de mediunidade intuitiva dada a esse gê nero de manifestações. O Espírito estranho não age sobre a mão do médium, por intermédio do cérebro para fazê-lo escrever, não a guia; mani festa-se de modo mais direto. Sob seu impulso, o encarnado dirige a própria mão e escreve os pensamentos que lhe são sugeridos. [...]
Referência:
DELANNE, Gabriel. O Espiritismo perante a Ciência. Trad. de Carlos Imbassahy. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - pt. 5, cap. 2
Ver também
Médium intuitivo