Diante do fato de que o corpo físico que o Espírito recebe para uma nova vida lhe oferece a chance de recomeço, poder-se-ia, então, considerar válido o processo preconizado pelo behaviorismo, tendo em vista que o córtex cerebral “está em branco” no início da vida? A resposta mais coerente é não, porque, como já constatamos, a aprendizagem resulta de uma síntese em que é preciso considerar dois elementos: ação exterior e reação interior. A ação exterior é, portanto, apenas uma parte do processo, a outra parte, a interior, depende dos arquivos perispirituais do indivíduo reencarnado e isso não é acessível a uma observação superficial, dificultando qualquer previsão que possa apoiar a ação subseqüente do educador, ainda mais considerando-se que os resultados do processo não são imediatos, podendo repercutir muito mais tarde, sem que se possa estabelecer uma ligação muito clara de causalidade entre a ação do educador e a reação do educando.
Referência:
SOUZA, Dalva Silva. Os caminhos do amor. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Infância – tempo de semear
Ver também
EDUCAÇÃO
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